terça-feira, 28 de maio de 2013

Extremo (cruzado) de esquerda

Esse filho da puta é portista. Esse filho da puta é bem parecido comigo. E esse filho da puta aqui não tem nada a ver comigo. É uma tríplice entente da filhadaputagem que não tem força.

Primeiro de tudo, vem a força do filho da puta que eu nem conheço, mas só pelo cheiro do óleo frito de pastel que emana da presença espiritual do desgraçado, já concluo: Esse é um legítimo. Veja bem, o rapazote é do porte físico bem específico dos PITIBOIS de academia, usa boné de um time de basquete(FILHO DA PUTA NÃO DEVE SABER NEM O QUE É BASQUETE), uma jaqueta de baseball(BASEBALL? ESSE PAQUIDERME NÃO SABE SOLETRAR O NOME!), óculos de hipster, barba por fazer e TOPETE! Onde esse filho da puta pensa que mora, no brooklyn? Ele deve ser cheio de marra, e manha. Imagino sendo aquele cara que SEMPRE tá alisando o braço da menina, como se ela fosse uma lixa manja? e dizendo mimizentices com aquela voz de retardado. Ah que dor de cabeça. Esse cara é o legítimo filho da puta que eu não conheço. E não se ofenda se for você, afinal, eu sou contínuo e você é um filho da puta.

O segundo companheiro é aquele sujeito ardiloso, Que mais se parece com um principezinho de 10 quilos, mas que por trás dessa faceta carrega a malícia muito bem dissimulada por entre seus ossos.
Esse vem com uma historinha, bem engraçada até: Era uma vez um cara(eu). Esse cara tinha uma amiguinha, que tinha um namorado(que, deixa eu adiantar, era um filho da puta), e esse namorado era um filho da puta. Certo dia esse cara foi até sua amiguinha, mas encontrou no lugar dela um saco de peles e osso velhos de lobos. Sabe o que isso significa? Que o filho da puta fez com que, aos poucos, a amiguinha deixasse de se amigar desse cara. E hoje ela é capaz de lhe passar reto pela rua. É isso aí, meu amigos, esse carinha namoradinho principezinho de 10 quilos é outro legitimado na escola dos filhos de mãe da zona.

E o terceiro filho da puta genuíno sou eu.  E sou seu mas minha mãe não tem nada a ver com isso(diferentemente dos outros), porque eu sou filho da puta por burrice. Sou burro por  perder tempo. Demais, e demais, e demais. Sou filho da puta por não lutar tão cedo nem acordar tão tarde ao ponto de ser atribuído-me um canto do muro de fuzilamento. Eu fico no meio, e exatamente no meio de tudo. E meu querido, o cara do meio SEMPRE se fode mais. Filho da puta por perder a amiga, por dar espaço ao filho da puta oleoso, por muita coisa. Seu burro. Mas cara, a essa altura do campeonato, não dá aquela vontade de fazer o circo pegar fogo, e quem sabe das cinzas disso tirar algo de bom?

Agora algo estranho me acontece. A tristeza vira ódio, o ódio vira raiva. a raiva sai em algum filho da puta, e  sobra aquele vazio. Deve ser fome. Ou saudade, não sei. Mas olhar pra cima já não adianta mais, agora eu vou sair por aí olhando pros lados.  Nessa zona maldita, não acho minha estrela. Talvez esteja pra lá da meia noite, mas tudo bem, eu sou boêmio, noite ou outra eu a encontro e decido o que dizer.

AH, tem o pinguim, ele também é filho da puta.


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