quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Pega Esse Título e enf

Me peguei pensando em antigos estratagemas, antigos amores, antigas brincadeiras, antigos problemas. E nada disso adiantou. Minha estrela passou. E nem pra rimar eu sirvo mais.



Problemas novos, sempre tem. amor novo também, isso aí é padrão e tudo mais. É bem legal inclusive, mas e a vontade de escrever? E a paciência de escrever? E a capacidade de escrever? É, nada.

Não tem problema, eu tenho minha vidinha bem mediana pra viver e alguns momentos eu aproveito MUITO, como nunca. Em compensação cada vez me afundo em algum ócio inútil que só me leva ao fundo. Engraçado, me imaginava escritor, comunicador, e etc. Hoje me imagino um cafajeste. É, um cafajeste. Olhando bem, quantos corações eu parti? Quantas pessoas eu deixei aos prantos, quebrei promessas, não cumpri promessas, esqueci promessas, abandonei momentos? Esqueci de muita gente. De minha identidade. Isso é estúpido. E típico de mim. E quanto mais eu me policio e me culpo, menos eu ajo. É desesperador ficar preso numa pessoa que você odeia. Não, ser uma pessoa que você odeia. É solitário, como sempre foi. Só que pior, não existe culpado por isso se não eu mesmo.

"O que queremos proteger
Se não houver mais razões?"


Me pergunto, mais alguém no mundo já esteve nessa jaula de erros que erodiu todos os caminhos. Engraçado, antigamente eu fazia tudo com uma paixão inacreditável, eu amava e odiava sem meio termo, com uma determinação bem minha. Atualmente tudo me enche o saco, e estou exausto do mundo, por sempre arrasar os corações e destruir a confiança das pessoas certas, e acabar sozinho. Eu faço isso desde muito tempo. E hoje, tá aí o resultado.

Relaxa aí que não vou me matar nem assaltar um banco. Não vou fazer nada aliás, como sempre tenho feito. O que é patético, ainda que seja legal. Me desespero sozinho, ao ponto que, veja só, fui obrigado a escrever de novo. Que merda, essa temática, esse blog, tudo isso me lembra muita coisa... E todas elas excruciam erros da minha parte.

Cadê aqueles tempos que eu poderia xingar bem alto e tudo voltava ao normal?


quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Sara's Friend

Adorei meus textos-histórinhas naquela época que escrevi. Deusolivre, vi de novo recentemente(agora há pouco) e meu deus, como escrevia mal(não melhorei, inclusive). Mas se tem uma coisa que eu amei naquilo tudo, foi a pressão de fazer. Aquela necessidade de interligar tudo, de referenciar tudo, encher de segredinhos, todo o esmero adolescente burro possível, todo aquele.... amor, em que eu tinha pra fazer isso. Nossa, era incrível. Tão incrível como atualmente eu me sinto jogando football. Eu me empenho. Eu amo aquilo tudo.

You know, de uns tempos pra cá, eu andei desanimado. Totalmente sem vontade de cantar uma bela canção. Dessa vez eu tinha um motivo bem óbvio, aliás. Mas meu amigo, o mundo tem que girar. E eu não posso ficar aqui parado... Eu tinha um medo de um dia parar de escrever, e de nada dar certo(não estão relacionados) e eu viver o resto da minha vida lamentando e trabalhando num sexshop, MAS, acabei entendendo que eu já lamento pra caralho quando derrubo comida, imagina das coisas importantes que não deram certo? Tá na hora de virar homenzinho e crescer uma barba não se importar. O sexshop, pode ser uma experiencia maneira, olhaí.

Ou seja, nesse tempão que fiquei sem escrever, eu me decepcionei, cresci uma barba de respeito Wolverine aprendi a entender os caminhos do destino(destino é o caralho,ação humana mesmo), treinei feito um camelo, e aceitei minha condição. É pouco, muito pouco pra quem quer o mundo(estrelas e tudo mais), mas é um começo. não sei se terei mais fôlego pra escrever, nem tempo, nem amores, decepções, estrelas e histórinhas, mas, por enquanto, que fique registrado, eu quero mais. Muito mais. Eu quero tudo.

Aut Viam Inveniam Aut Faciam



sexta-feira, 5 de julho de 2013

Sorte no jogo azar no amor

Certa vez. num tumblr que faz referência à capacidade de amar uma grande cidade(entendedores), eu vi o seguinte pretexte:

"A Julieta era uma idiota. Porque ela se apaixona por aquele cara que ela sabe que não pode ter. Todo mundo acha isso tão romântico: Romeu e Julieta, amor verdadeiro, que triste. Se Julieta foi burra o bastante para se apaixonar pelo inimigo, beber uma garrafa de veneno e ir repousar num mausoléu, então ela teve o que merecia, e até hoje, eu acredito que, na maior parte do tempo, o amor é uma questão de escolhas. É uma questão de tirar os venenos e as adagas da frente e criar o seu próprio final feliz. Você pode desperdiçar sua vida construindo barreiras e fronteiras ou então você pode viver ultrapassando-as. Mas há algumas que são perigosas demais para serem cruzadas. E aí vai o que eu sei: se você estiver disposto a se arriscar, a vista do outro lado é espetacular. "



 Olha, eu não sou nenhum especialista, aliás, eu sou só um cara magrelo e pequeno que acha que sabe das coisas, mas se tem uma coisa que eu sei bem, é que não existe nenhum tipo de paixão ruim.... Por exemplo, eu um dia tive uma amiga. Ela se chamava Mariana, sim, e ela não foi pro mar(http://www.youtube.com/watch?v=IvYCxNY1s1M).
 A Mariana era muito minha amiga. Era tão minha amiga que eu confundi as coisas. Sim, eu sou burro e acabo fazendo esse tipo de cagada. MAS eu consegui não fazer nada imbecil, e salvei as coisas(pelo menos pensei assim). Calma, minha paixão no caso não é o foco da história. Essa Mariana é, eu espero, apaixonada por um cara. Não vou definhar o quão ridículo eu acho que ele seja, até porque né, mas o amor é o amor, e ele não conhece limites(nem de cartão de crédito) e lá estão eles juntos a tanto tempo que eu nem me lembro. Esse penoso impasse me obrigou a fazer uma coisa: CORTAR LAÇOS com a Mariana.
 'Nossa, como você é um babaca', vossa senhoria está me dizendo agora, mas não sou não. Eu tive que fazer isso, pra não precisar passar pela tortura que seria ver ela lá, com ele(que devo reiterar, não é muito chegado meu) do meu lado, e arriscar ser de fato um babaca. Vocês não sabem a dor que me deu ter que fazer algo tão extremo, e como eu me sinto um idiota, mas... O amor é assim pessoas, até mesmo o fraternal. As vezes o melhor é nós não existirmos... Para que o amor alheio possa existir.

 E isso tem alguma coisa a ver(ou haver, nunca sei) com o textinho no seguinte pensamento: O amor não é ruim pra ninguém. Nem pra quem sofre. Sofrer por amor é um pleonasmo.
 Veja, amar aumenta sua pressão, sua salivação, faz você tremer, suar, borrar sua visão, esquecer as coisas. O amor é uma doença. A cura não existe, o tratamento paliativo(que deve durar sua vida inteira) é, sua(seu) amada(o). As vezes, o tratamento fica indisponível, mas que mal fará pra você, que já está sofrendo mesmo?

Não sei, posso não entender muito das coisas, mas ao ver a Mariana feliz, eu me sinto bem, em contra-partida de todo meu sofrimento. E isso basta, meus amigos e amigas, porque o que mais eu iria querer? Sim, minha estrela, mas esse assunto eu faço questão de dizer que, está sendo tratado com a máxima urgência que não me cabe....
"Too bad whe won't live, but then again, who does?"

domingo, 30 de junho de 2013

Senhas, segredos,soturnos e sorrateiros, saudáveis.

UM MÊS sem escrever nada... Até esqueci como esse fundo branco me irrita. E me irrita muito. Fiquei sem vontade de escrever ultimamente... Culpa do... do... Brasil?

Se me derem um murro e gritarem:" AÊ FILHO DA PUTA!" ou me derem um abraço e sussurrarem:"gênio" eu acho digno. Um está certo, o outro louco, mas não me notar, como se eu fosse um pedaço de decoração decrépito e entregue à poeira de um velho casarão desinteressante...É no mínimo enervantemente emputecedor.Descartado feito lascas de madeira de meio século apodrecidas pela umidade, como mendigo, pior, como intangível e invisível, e eu não sou nem de longe parecido com o kevin bacon.

A beleza da poesia é que todos os "erros" sintáticos são verdade. Afinal, qual a graça do poeta que não fala do amor que arde sem se ver?

Baseei minha vida inteira em bases. Esqueci do quão doloroso é perceber a liberdade dos pássaros, quando se é um lagarto. Se pelo menos as coisas fossem eternamente terríveis, ou incríveis, mas as coisas são regularmente mornas. Lágrimas são mornas o suficiente. E eu voltei a reclamar das coisas como uma garotinha indefesa de 14 anos.

Se o mundo fosse um grande bordel, eu decididamente estaria no canto jogando amendoim pra cima. 
Se o mundo fosse uma feira eu venderia romã. porque é um lixo, caro e ninguém gosta.
Se o mundo fosse uma roda gigante, eu seria o bilheteiro. Sempre achei roda gigante um saco.

A conclusão que se chega é que eu to bem. Mesmo. Só não sei o que escrever... Disparates de várias noites seguidas são aqui jogados, mas eu mesmo, não consigo sentir nada em específico... Eu só tenho....ANSIEDADE.
i'm learning you.

terça-feira, 28 de maio de 2013

Extremo (cruzado) de esquerda

Esse filho da puta é portista. Esse filho da puta é bem parecido comigo. E esse filho da puta aqui não tem nada a ver comigo. É uma tríplice entente da filhadaputagem que não tem força.

Primeiro de tudo, vem a força do filho da puta que eu nem conheço, mas só pelo cheiro do óleo frito de pastel que emana da presença espiritual do desgraçado, já concluo: Esse é um legítimo. Veja bem, o rapazote é do porte físico bem específico dos PITIBOIS de academia, usa boné de um time de basquete(FILHO DA PUTA NÃO DEVE SABER NEM O QUE É BASQUETE), uma jaqueta de baseball(BASEBALL? ESSE PAQUIDERME NÃO SABE SOLETRAR O NOME!), óculos de hipster, barba por fazer e TOPETE! Onde esse filho da puta pensa que mora, no brooklyn? Ele deve ser cheio de marra, e manha. Imagino sendo aquele cara que SEMPRE tá alisando o braço da menina, como se ela fosse uma lixa manja? e dizendo mimizentices com aquela voz de retardado. Ah que dor de cabeça. Esse cara é o legítimo filho da puta que eu não conheço. E não se ofenda se for você, afinal, eu sou contínuo e você é um filho da puta.

O segundo companheiro é aquele sujeito ardiloso, Que mais se parece com um principezinho de 10 quilos, mas que por trás dessa faceta carrega a malícia muito bem dissimulada por entre seus ossos.
Esse vem com uma historinha, bem engraçada até: Era uma vez um cara(eu). Esse cara tinha uma amiguinha, que tinha um namorado(que, deixa eu adiantar, era um filho da puta), e esse namorado era um filho da puta. Certo dia esse cara foi até sua amiguinha, mas encontrou no lugar dela um saco de peles e osso velhos de lobos. Sabe o que isso significa? Que o filho da puta fez com que, aos poucos, a amiguinha deixasse de se amigar desse cara. E hoje ela é capaz de lhe passar reto pela rua. É isso aí, meu amigos, esse carinha namoradinho principezinho de 10 quilos é outro legitimado na escola dos filhos de mãe da zona.

E o terceiro filho da puta genuíno sou eu.  E sou seu mas minha mãe não tem nada a ver com isso(diferentemente dos outros), porque eu sou filho da puta por burrice. Sou burro por  perder tempo. Demais, e demais, e demais. Sou filho da puta por não lutar tão cedo nem acordar tão tarde ao ponto de ser atribuído-me um canto do muro de fuzilamento. Eu fico no meio, e exatamente no meio de tudo. E meu querido, o cara do meio SEMPRE se fode mais. Filho da puta por perder a amiga, por dar espaço ao filho da puta oleoso, por muita coisa. Seu burro. Mas cara, a essa altura do campeonato, não dá aquela vontade de fazer o circo pegar fogo, e quem sabe das cinzas disso tirar algo de bom?

Agora algo estranho me acontece. A tristeza vira ódio, o ódio vira raiva. a raiva sai em algum filho da puta, e  sobra aquele vazio. Deve ser fome. Ou saudade, não sei. Mas olhar pra cima já não adianta mais, agora eu vou sair por aí olhando pros lados.  Nessa zona maldita, não acho minha estrela. Talvez esteja pra lá da meia noite, mas tudo bem, eu sou boêmio, noite ou outra eu a encontro e decido o que dizer.

AH, tem o pinguim, ele também é filho da puta.


domingo, 26 de maio de 2013

Leave the gun, take the Cannoli

Tem mais uma parada que sempre me irritou muito, pra caralho! É não me chamarem de Lucas. Sempre, sempre me chamam "Aliança"(que de longe é o pior). Me lembra meu "tio" domingos, que morreu tragicamente e sempre chamava-me por :" ALIANÇA!". Não que a culpa seja das pessoas de me chamarem assim, eu só detesto mesmo. Até porque eu era muito novo, e eu não tive nem tempo de me apegar a ele. Foi factualmente a primeira vez que eu fiquei sabendo da morte. E eu sinceramente não lembro de mais nada sobre isso.
Depois me chamam Lucão. Esse é maneiro, é bacana é batuta e é supimpa, Eu nem raiva tenho de quem assim me chama, mas ainda não é Lucas. É semi-pejorativo, porque todo ÃO(tipo o Leozão) é um tanque blindado à ofensas, e principalmente, é grande, coisa que eu nunca fui.

Mas o maior problema dos outros nomes é que eu nunca sou O Lucas. Sou sempre "aquele lucas", "aquele cara", e isso é meio diminutivo demais pra alguém que quer dominar o mundo. Não sou nem "o" fulaninho, sou "um" fulaninho. É meio deprimente. E eu odeio isso. Não espero nenhuma pompa, nenhum Sir, Lord, King, Emperor ou seilá, mas só um "Lucas" seria bom.


quarta-feira, 22 de maio de 2013

Fuck. Not this again.

Você já ouviu falar dos esparciatas? Partirei do princípio que não, então. Os esparciatas eram os guerreiros mega master motherfuckers de Esparta, no período clássico, e naquele ponto, eram os maiores guerreiros do mundo. Tudo bem, o mundo era um lugar pequeno mas, mesmo assim, eram metelões. Eles tinham um método de guerra coletiva superior a todos outros métodos até então inventados. Antes deles, as lutas eram homem contra homem, matou morreu e pronto. Com o sistema deles, a guerra passou a ser coletiva, onde o bloco das tropas avançava com as lanças(as sarissas) apoiadas nos escudos(hoplon) de seu companheiro à direita e apoiando a lança, com seu escudo, do seu outro companheiro à esquerda. Chama-se Formação de Falange. Não foram os primeiros que a inventaram, mas, aprenderam a usá-la de uma maneira impecável.

Onde eu vou chegar falando disso é que, na guerra, uma parte vital da vida de qualquer espartano, confiamos nossa força de ataque com a defesa de nosso companheiro. e confiamos que seremos protegido pelo ataque do companheiro. É uma mutualidade, eu ataco para te proteger, ele ataca para me proteger e assim por diante. Fenomenal, deve ser, confiar sua vida na mão de alguém mais capaz do que você. Mas mais fenomenal deve ser confiar sua vida à proteger a vida de alguém mais capaz do que você. Porque não adianta, se não lutarem todos juntos, um que esteja fora de formação vai matar todos. E é exatamente assim que eu me sinto.

Hoje o dia nasceu enegrecido. As nuvens brincavam sob o céu, e o sol decidiu se ausentar por invalidez. E eu? Não acordei. Tenho um certo medo que envolve tudo que faço e hoje ele decidiu me vencer. Tenho muitas questões mal resolvidas, tenho muitas decisões mal pensadas, e tenho dores terríveis, Porquê hoje isso prevaleceu? Eu não sei. eu não importo. Só não suporto.

Acordei com as nuvens brincando, e eu sozinho. Levantei sozinho, fui a escola sozinho, tive aulas sozinho. Até mesmo no meio de tudo, sozinho. Voltei pra casa sozinho. Dormi no sofá sozinho. E permaneço sozinho.
E daí? E daí que qual espartano sobrevive sem um escudo na sua lança e sem sua lança em um escudo?

sábado, 18 de maio de 2013

"Medo" define bem esse texto.

"The question is not, "Does love exist?" But "When she leaves, where she goes?" I got the feelin' she don't know either. Wait like the wind, watch where she blows."

"Seu idiota" eu disse. "Seu idiota" eu repeti. "Seu idiota" eu insisti. "Seu completo idiota" eu compreendi. "Seu idiota" eu continuei.


Eu sou muito idiota. E porquê? Por anos tentei ser imbatível. Um verdadeiro rocky balboa. E por todos esses anos eu não consegui chegar nem perto disso. 1X0 Burrice. Sabe, não se tem muita escapatória dos baques do destino, então nunca seria imbatível. Devia ter aprendido com o próprio rocky que não importa o quão forte se bate, e sim quanto se aguenta apanhar e continuar lutando.


-" A perfeita solidão há de ter pelo menos a presença numerosa de um amigo real."

Solidão perfeita, de fato, tem a presença de mais alguém querido. Minha solidão, é feita de espaço vazio. Eu me sinto desesperadamente solitário. De uma maneira pedante, e não tem nada que me faça mudar de ideia. Não são as pessoas, não são os espaços, não são os abraços. É a falta de um baú. É a falta de tanta coisa. É a falta de nada. É só minha confusão, sempre foi. Faz muito tempo que me sinto assim. Tempo demais pra qualquer um. 
As felicidades são sempre distribuídas entre o povo. Já minhas felicidades são jogadas no meu quarto, Pra só eu ver e rir. Que felicidade aguenta solidão? Nem ela... Nem ela... Cada vez mais sozinho. Sem motivo? pode ser, sem motivo. Sem motivo, sem ajuda, nem  desconto. Nem pergunta. Tá tudo errado quando não tem nada errado. Tá tudo errado se não tem nada certo? Sem ao menos um beijinho de despedida, tá tudo errado.

Sabe o que mais incomoda na solidão? A voz. Pelo menos, a minha voz. Meus pensamentos não falam comigo na solidão. Eles gritam feito fãs de 12 anos do Justin Bieber na primeira fileira de um show do mesmo. Se minha habilidade com as palavras( é o que dizem) fosse parecida com minha habilidade com as pessoas, as coisas estariam boas.
Ou não, vamos parar com essa putaria.
Mentira, nunca estariam, nem se eu fosse o Silvio Santos de tão carismático. Não, pera, o Silvio Santos consegue tudo. De fato, aí não tem como competir.

Uma boa cadeira traz um respeito surpreendente. Veja o Trono de Ferro por exemplo. Um pedaço de aço velho remendado. Mil espadas dizem(contaram 600), ZERO conforto. MAS por outro lado, experimente dobrar um antebraço e fazer posição de pensador com uma postura mais firme, olhando na linha do horizonte e torcendo as sobrancelhas para baixo. Você será a pessoa mais ameaçadora da história, pelo instante seguinte. E não importa se você tem 1,20m de altura ou não tem metade dos seus membros. Você será infinito, ameaçador, RESPEITADO.
Eu preciso de uma nova cadeira.

Tem essa música. Que não é minha. Que eu não conhecia. Que é incrível. Que é de alguém. Pra alguém. Que é o meu alguém.

"Now the sky could be blue I don't mind
Without you it's a waste of time

Now the sky could be blue could be grey
Without you I'm just miles away"


Odeio despedidas.  Nada em especial, mas... dizer adeus, significa "até mais, caso eu te veja de novo". Não deveria ser assim. Se pode ser a última vez que vê alguém na sua vida, não há abraço que baste como cumprimento de partida. E eu odeio despedidas. Porque todas as vezes que as dou, pode ser de verdade a ultima vez que vejo- quem quer que seja- na vida. Vida, quem te deu esse nome, por falar nisso?
Pra dar oi, existem milhares de maneiras. Toques de mão, de braço, de pulso, de bunda, de peito, de cabeça, abraço, beijo, voadora de losango, a porra toda. Mas pra se dar adeus... Não existe roteiro para despedidas. Nunca existirá. Despedidas são como ventos frios no inverno, Não importa o quão agasalhado esteja, você nunca estará preparado. Você nunca terá satisfação. Você deve sempre se lembrar, no entanto. Nem que seja ali no cantinho da memória, onde só ficam as lembranças dos ventos frios de inverno, que só vem a mente quando eles batem, mas deve se lembrar, para que quando as brisas mornas da primavera baterem, você as valorize. Odeio despedidas. 

Amo Encontros. Esses sim, são incríveis, mas deixa pra outro dia.





quarta-feira, 15 de maio de 2013

No shit, Sherlock.

O amor é muito inestimado e muito superestimado. Não há nada que se ame pouco. ou você ama, ou ama muito, ou não ama. Até mesmo o muito é errado. Amar já é uma definição extrema. Quanto mais aumentativos colocarem, mais perde o valor.daqui a pouco já não valerá nada, inclusive. O amor é subestimado, então.
"Lá fora está chovendo, mas assim mesmo eu vou correndo só pra ver o meu amor..."

Jorge Ben tem uma maneira bem peculiar e até brusca de expressar as sutilezas que é.... "unique"!. Falaremos disso um dia. Por agora, falemos dessa menina mulher morena da pele preta dos olhos azuis do sorriso branco que não está me deixando dormir sussegado.. OK, parei. :)

Não tenho certeza aonde se encontra minha lógica reacionária instintiva, mas provavelmente deve estar em algum lugar entre a medrosidade e a burrice! É o reflexo que já está acostumado. É errado mas... Soou muito não concordante?

Eu bem que poderia domar o garanhão como os nobres guerreiros selvagens um dia fizeram e transformaram-nos em os fieis companheiros até a morte pelo aço(quanto machismo!) mas tem alguma coisa... que ainda me segura no antigo mau costume, sabe? não sabe, como sempre... tudo bem.

Mistérios são feitos para serem revelados. Mas segredos... esses são feitos para existirem.... Mark my words!


segunda-feira, 13 de maio de 2013

Drops do Sabor que Você Mais Odiar

Não consigo escrever ouvindo música. Eu penso em milhares de coisas e tudo mais, mas escrever, com a música tocando é... atrativo não escrever, entende? O som era com certeza minha segunda habilidade na vida. Mas como tudo que eu faço, eu prostitui minhas chances de músico com a preguiça. Enfim, com a música meus textos se tornam (mais) repetitivos, esquemáticos, previsíveis. Mas como a música é boa, dane-se. Que maravilha!
Vamos a histórinha do mês? Pois é.
Estava lá eu acordando de madrugada pra ir para meu jogo em FERRAZ DE VASCONCELOS, que pra quem não sabe vem do latim e significa CASA DO CARALHO BEM GRANDE, quando de súbito me deparo com a notícia que: o jogo será remarcado, e não precisava ter ido. PUTA QUE ME PARIU MINHA MÃE NÃO TEM NADA A VER COM ISSO, esses caras tão de sacanagem né? DIA DAS MÃES, ou seja, o maior almoço da história das datas comemorativas tirando natal, que eu não fui, e esses caras cancelam meu joguinho? CONTRA O OLD SCHOOL? eu estava mais preparado pra esse jogo do qualquer coisa na minha vida(tipo encontrar minha estrela) e o universo me retribui assim? Páporra hein.

Enfim, tem gente que me tira do sério. Alguns com essas putarias de remarcar jogo, outras sendo DELICIOSAS, outras dançando melhor do que eu, outras... sendo elas mesmas. Todo mundo me irrita de vez em quando. E hoje? nada, NADA, me irritou. NEM OS GRINGOS FOLGADOS. NEM OS ALUNOS CAUSADORES. NEM O LUCIANO DO VALLE(tá, ele sempre irrita).

Porquê? Talvez os sorrisos distantes e os próximos somem mais do que o ódio, ou porque eu preciso começar a mandar quem é que manda nessa porra!

Não fazer sentido é a melhor parte da loucura, o descompromisso!

terça-feira, 7 de maio de 2013

Low, Stone, Girl



-I really wanna be a writer but I don't know what I'd write about.
-You can write about us.
-Call it 'The slut and the falcon' make us solve crimes

Grafite é algo mitológico. Eu prefiro o fraquinho e sutil, porque condiz com a leveza que eu não tenho, pra dar um contraste. Mas temos o forte e delineado corretamente, alá nanquim, mas com um toque mais clássico e maroto, de certa forma, justo.
Tanto faz, o grafite supera o resto, como a tinta, a pedra e o relevo pelo código incrível que se pode estabelecer nele com aquela incrível questão deve pairar:" Tinha alguma coisa escrita aqui antes?"

Mágico. Pretensioso, talvez, mas mágico. Tem mais: "O que eu escrevi aqui vai durar por quanto tempo?" e até "O que escrevi aqui vai ser rescrito com o que?" Mágico. Pretensioso, mas sempre mágico.

Assim caminha a lapiseira. E o ranger da cadeira, o balanço da menina(nem me fale disso), o barulho da geladeira. E o trabalho do garoto, o efeito da cafeína, o acesso de adrenalina. 
O buraco de bala da carabina.

Red alert. Olhos vermelhos me deixam bem angustiado. incontrolavelmente inquieto, eu diria. Podem significar tanta coisa, mas nada justifica os olhinhos vermelhos. Os de choro são com certeza os piores. É indefensável, As vezes, é fatal, aliás. O melhor remédio e não falar nada, não perguntar, não fazer cara de preocupado. O melhor remédio e um risinho tímido e acometido, seguido de um elogio sincero e pertinente, ou uma piadinha sem graça qualquer. Acredite, eu já fiz muita piadinha sem graça qualquer, e elogios sinceros... É melhor que qualquer palavra exagerada ou qualquer silêncio profundo e significante.
Certas coisas na vida, como essa, devem ser exatamente equilibradas, nem muito pra lá, nem muito pra cá.
Complicado. 
"Baby, we have to go back! And everything will be alright. just fine in the hanging sky!"



Bonus Hidden Track!



terça-feira, 30 de abril de 2013

Instituições de Direito Processual Civil

O título não tem nada a ver com o que eu vou escrever, só virei pra estante e li o nome mais longo que tivesse. Aliás, eu não faço ideia sobre o que eu vou escrever ainda. Vamos ver como eu me saio com pauta livre(como se alguma vez eu tivesse pauta).
Estamos aonde, no começo do outono? O que tem de maneiro no outono, além do Sebastian cantando na C&A ? Hum...
Ah, no outono tem as folhas caíndo, ficando amarelas e o vento gelado batendo e... Não, pera, isso é só na zona temperada...
Ah, tem o Halloween!Onde cortamos abóboras e enchemo-as de velas, distribuímos doces e... Pera, isso também não tem aqui... hum.
Em Setembro tem o começo da temporada da NFL! Ah não, nosso outono não é em setembro...
O Thanksgiving devemos ter, com churrascos e almoços fartos por todo país! Nah, também não.

Resumindo, o Outono não tem porra nenhuma. Não reclamem comigo, não fui eu que pedi pra nascer num país tropical onde faz 40°C no INVERNO! sou rabugento sim, mas pelo menos não inventei essa porra de calor nos trópicos( É tudo culpa de Deus).
Jesus, eu sou terrível sem pauta.

Ok, eu definitivamente não tenho nada pra falar. Oficialmente na verdade, definitivamente é uma palavra muito repetitiva e foneticamente complicada. Faz algum sentindo eu reclamar da fonética de uma palavra?
Cheguei ao fundo do poço. Vamos comentar das novidades! É, não tenho nenhuma novidade... Passar o feriado em casa trancado "trabalhando" e se fodendo. Same shit different day. É o que tem pra hoje, amanhã e depois e depois e depois.... Dia 12 venha logo, e me deixem jogar um jogo oficial PELO AMOR DE DEUS!

E só pra manter o costume, poste na sua rede social aí:" AIR FORCE arregou!",
                                                          bjs me encontre no café mais próximo.

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Rápido, Lépido e Fagueiro.

O fundo branco me dá dor de cabeça. Pra ser mais objetivo, pouca coisa não me dá dor de cabeça atualmente. Porquê tanta enxaqueca? Não faço a mínima ideia, mas tá incomodando bastante. Não assim MEUDEUS que dor de cabeça mas, é mais um martelo mental me batendo constantemente, um mecanismo de aviso. Não sei se as zilhões de coisas que eu deveria estar fazendo mas estou parado lendo são o motivo, ou a óbvia decepção da minha vida, ou a sacolada que o Real Madrid levou hoje, ou a inflação brasileira, ou meu atraso pra me alistar que eu tenho certeza que vai me foder, ou ela nunca mais ter falado comigo, ou eu estar com a maldita tosse ainda, ou meus treinos estarem atrasados, ou eu ter ficado pra trás em algum momento(e eu só consegui perceber isso recentemente) são causadores diretos, mas, alguma coisa não está certa. menos certa do que já não estava, manja?

Não manja, ninguém manja. Não como exatamente deveria manjar. Mas tudo bem, não é o fim do mundo, só o fim do texto.

"E então, se lembra de quando quase deu certo?"
"Só me lembro de que sempre deu errado."

"O otimismo é muito fácil. O prazer de se surpreender quando as coisas dão certo é o antídoto de todo pessimista."

"Se eu tivesse uma conversa em particular com deus, eu pediria que ele criasse essa mulher."

"Tonight I'll be the super me."
"What if the super you meets the super her and the super her rejects the super you?"
"Then it's no problem."
"Uh-huh. Why?"
"Because it was never you, it was just an act. I live my life like a French movie, Steve."

"Let me tell you about love. Love disappears, baby! Every time I've been broke, the babe's been off like a prom dress."
"Maybe it's the women you choose?"
"Hey! Maybe I've been hurt! And maybe I've been dumped!"

No fim das contas, o barulho do silêncio é mais importante que qualquer quietude barulhenta.


terça-feira, 9 de abril de 2013

Segunda so funcking boring feira

7,8 minutos depois de uma estrela passar.

 Who cares? well, i do.

 O doce perfume, a hostilidade irônica que demonstra a real gentileza, e por assim dizer, a gostosura(no sentindo mais puro da palavra, se é que tem), são alguns fatores determinantes pra eu me importar. Existem pelo menos mais 3561, sem contar os dedutíveis e os que eu sou incapaz de subentender naquele ponto luminoso. Aquele ponto luminoso, as vezes listrado, colorido, as vezes passível, as vezes inquieto e revolucionário. Totalmente imprevisível, aliás. É... meteórico, escalafobético,  substantivamente, estratosfericamente, estrogonoficamente incrível, real, texturizável e todos e quaisquer adjetivos maneiros  que consigam descrever exatamente(ou nem perto disso) a magnitude dessa... COISA, que essa estrela cativa em meu interior, que me cataliza reações únicas, realiza, enfim. Brilha.
 E consequentemente eu me tornei um possível imbecil completamente tapado há 7,8 minutos. Efeitos colaterais (ir)reversíveis, um preço justo por alguns segundos de luz. Mas eu quero horas, dias, meses, anos, milênios, eras! Afinal, estrelas brilham por bilhões de anos não é? Então é possível.


quinta-feira, 4 de abril de 2013

Sempre me falta a porra do título...

Hoje aconteceu uma coisa muito incrível comigo, e, pra sorte de vocês, eu não posso contar. Mas eu posso falar de outra coisa, tipo botões de camisa. Ok, vamos falar do que aconteceu comigo.

Tive um dia meio atribulado que começou numa ressonância magnética, passou pela argentina e terminou comigo me fodendo numa prova(o de sempre). Ou seja, same shit, different day.
Mentira vai, eu adorei saporra desse dia não sei porque. Não vi minha estrela, não li nenhum livro, não ganhei um abraço de graça de um estranho( bonitinha pelo menos) nem tive nenhuma revelação que vai me deixar milionário. Entretanto, eu vi um fiapo de mudança na minha... personalidade, é a palavra correta? Não, vou usar "índole". Bonito pra caramba.
Enfim, Eu andei vendo bem e metade da minha vida eu fui maluco. Maluco de a criança descolada, maneira, ENGRAÇADA e que fala MUITO. E não sei, eu não me conheço criança. Entrei na adolescência e, com 12 anos, achei que tinha o peso do mundo nas costas. Tinha porra nenhuma, era safadeza pura, inexperiência e simples preguiça, o que me deixou pra baixo. E então virei o chato, o crítico e fui me trancando, e hoje tô aí, sou insuportável, escritor, cafajeste, mal escrito, mal escritor e bem escurecido moralmente.

Sabe qualé? Eu estou do avesso. Tenho que ser mais maluco com um pouco de chato. Eu tinha tempo pra ser maluco na infância, minha vózinha me dava o backup. Hoje em dia não tenho essa regalia.

Sabe qualé? Eu devia ser menos solitário.  A solidão, vejam bem, é só o reflexo de tudo que vocês constrói ou destrói ao longo do seu caminho. Ela pode ser mega enfatizada, durar décadas, e na real ninguém nem saber que tu é solitário. Porque as pessoas não se importam tanto assim a ponto de salvar sua vida. Não malandro, tu tem que se virar, e não há nada errado nisso. Não se isole, e já é meio caminho andado. Pois é  eu me isolei. Sabe lá como, mas merda feita não tem como desfazer, então qual é minha alternativa?

Eu acho que não tem essa de maluco, não-solitário(faltou vocabulário), e blablablá  Tem de você e não-você. Você, pode tudo, Nós, o que sobrar. Olha, vou mesmo é despirocar por aí e ver se resolve. Tomar mais coragem(e álcool). Estudar. E que se fodam vocês aí também, procurem  as suas catarses.


domingo, 31 de março de 2013

Chão de Estrelas


Quer saber porquê ela é uma estrela?




Porquê não importa o quão longe ela esteja, eu ainda posso vê-la e de alguma forma, ela é onisciente. Ainda, como uma estrela, ela continua longe, intocável. Completamente intocável, inalcançável, eterna, estática, linda. Linda, poderosa, totalmente o centro das atenções, aliás, o centro de qualquer coisa por perto.
E é claro, impossível, como qualquer estrela.






Mas sabe porquê mesmo, uma estrela? 
A história de todas estrelas começa quando caem.
 Estrelas cadentes, como chamam.
Então, por eu acreditar, que um dia ela vai cair aqui.





Pode pensar que é ruim ela cair.
Mas baby, estrelas desse tipo brilham em qualquer lugar.

sexta-feira, 29 de março de 2013

Glitches, glitches everywhere

Hey hey hey hey! tive uma nova ideia sensacional pra escrever aqui! Vamos lá, preste atenção okay?
E se eu fizesse histórias individuais de personagens de VIDEOGAMES? hein? hein?

- AAAAAAAAAAAAAAAAH qualé, até parece que alguém vai ler isso seu mané. Além do mais, você NUNCA continua escrevendo o que diz que vai escrever....

Mas o que? Quem caralhos é você?

- Sou o fantasma que lê seu blog e consegui um meio de entrar no layout, isso não é importante, agora escuta! Você tem que continuar escrevendo sobre você mesmo, sobre histórias românticas e sobre desilusões e toda essa sua baboseira!

E quem é que vai ler isso?

- Ninguém! essa é a parte boa!

Pera só um minuto.... VOCÊ NÃO É FANTASMA COISA NENHUMA!  É só um reflexo das minhas decepções acumuladas aqui que quer fazer um motim e tomar controle da história da minha vida! POIS BEM, fique sabendo que a partir de agora escreverei sobre POLÍTICA UCRANIANA! Quero ver você durar mais uma semana aqui, camarada!

- Ucrânia não, ela não, pare, por favor!!! NÃAAAAAO!!!!


"E assim, as decepções canalizadas foram banidas para sempre do reino de Lyd...HUNF, do reino de Lucânia"

Well, isso foi mais fácil do que eu imaginava.... Pera aí, que porra é essa agora?

"Olá escritor... Não tema, pois sou amigo. Eu me chamo narrador da sessão da tarde. E agora habito seus textos para  trazer a  emoção e ação que seu blog precisa!"

Ma que cacete, saia desse blog agora!

"Mas... eu pensei que a gente podia ser amigos. Eu trouxe até uns cookies de baunilha pra me enturmar..."

Ok, deixe os cookies, e caí fora!
"Mas...Mas....Tudo bem..."
Ah.... finalmente a sós com meus pensamentos.

" E então, ele finalmente se deu a sós com seus pensamentos..."

AAAAAAH  JÁ CHEGA!

terça-feira, 26 de março de 2013

Drops de Alfajor(Não, pera...)

As vezes as pessoas se inclinam muito pra esquerda. E mesmo com os dois olhos perfeitamente normais, não conseguem enxergar algumas coisas na direita. As vezes as pessoas se inclinam muito pra direita. E ai elas são chamadas de conservadoras(adoro piada ruim). Tá, falando sério nessa porra, a questão do ponto de vista, eu vejo isso de maneira um pouco turva(hahaha............). Ok, parei.

Parágrafo novo, vida nova. Ponto de vista, vamos lá... Ah, claro. Nosso ponto de vista sobre aspectos e conceitos de nossas vidas são na maioria esmagadora das vezes os mesmos. Principalmente quando se é adolescente. Por exemplo, eu sempre odiei futebol quando era criança. Porquê? Porra, é óbvio, porque eu sempre fui péssimo com a pelota nos pés. Aliás, tirando vôlei, quando era criança eu sempre fui péssimo em tudo. Enfim, o futebol. Quando fiquei um pouco mais velho, por influencia de terceiros, acabei indo em TODOS os jogos da Lusa em um determinado paulistão, que faz tanto tempo que foda-se, e assim fui forçado a assistir o futebol. Veja bem, nunca ninguém me obrigou a gostar de futebol ou não gostar... Mas por conta da necessidade de acompanhar meu quase tio, eu me inclinei um pouco mais pro outro lado. E no fim eu aprendi futebol. Não sei jogar porra nenhuma até hoje, claro, mas eu entendo bastante, me divirto e consigo assistir, torcer (e zoar a mariana quando o curintia perde)COFCOF.

Entendem o que eu quero dizer com inclinar-se mais para um lado do que para outro?(nem eu) Empatia, meus amados. Tente ver pelo outro lado, sem nenhuma conotação sexual, e você pode se surpreender com o que pensam de você, do que você gosta e não gosta, e tudo que você já julgou na sua vidinha. E depois disso, balanceie seus novos conceitos, e aí sim, você pode estar um pouquinho mais preparado pra viver. E acostume-se, tenho a impressão de que vamos ter que fazer isso MUITAS vezes ainda...

Relacionando e concluindo então, meu ódio por smartphones certo? Não odeio smartphones. Odeio só aqueles que me atrapalham a me comunicar com minha estrela, só isso. Haahahaha, estou muito engraçadinho essa semana... Falta de surra.


domingo, 24 de março de 2013

Se vira, malandro!

Será que vosmicê permite-me uma questão a ser respondida por ti, ó grande entidade? Que porra é essa de todo mundo hoje em dia ser escravinho de um aparelho eletrônico minúsculo que brilha pra cacete e envolve sociedades de uma maneira tão ininterrupta que o menor infante (in)capaz de carregar um, tem?

Eu tive uma ideia esses dias, pra deixar o blog mais movimentado. Já que eu quase nunca estou no clima pra dizer alguma coisa, ou sem paciência pra editar, revisar, encher de referências e indiretas e toda aquela pica que eu tenho que fazer com meus textos GIGANTES, eu resolvi facilitar a sua vida, fantasminha que lê essa bagaça. Vou expandir a paradinha dos Drops  Todo Drops  terá uma pergunta. No próximo, eu formulo uma resposta. E tomara que essa porra dê certo. VALENDO!

Sério, smartphones estão MATANDO qualquer roda de conversa inteligente. Até porque, rodas de conversa burras falam de... pouca coisa. E  outra, essa putaria burocrática pra se ter uma conversa hoje em dia é IRRITANTE; tirou-se o aparelhinho do bolso, essa pessoa ganhou um escudo social; botou essa porra no bolso de novo, agora ela conversa normalmente. Que porra é essa seus doentes? Já olharam uma mesa de bar  sem álcool hoje em dia? Todo mundo jogando angry birds no telefone esperando o entorpecente pra AÍ sim ter-se coragem pra se encararem! Além disso, as pessoas usam o celular para NÃO ter conversas, propositalmente. AH EU FICO DESGRAÇADO DA MINHA CABEÇA!

Enfim, qual é o grande atrativo da máquina destruidora de intelectuais?


sexta-feira, 15 de março de 2013

By Me.

Eu terei um dos maiores jogos da minha vida em pouco mais de 48 horas. no Domingo, pra ser mais exato. Até lá bastante coisa pode mudar. Mas o que definitivamente não vai é que meu motivo de jogar. Eu não jogo porque eu gosto, porque eu quero, por ser escalado, porque o esporte é o que me move e me deixa feliz. Não, nada disso. Primeiro, minha vontade vem de além. Não preciso provar pra ninguém nada, nem pra mim mesmo.
Jogo pra justificar tudo que já fiz. Todas as pessoas que machuquei, todas as vezes que faltei, todo compromisso que eu desbanquei, toda menina que eu fiz chorar, todo dia que eu arruinei, tudo de errado que eu já fiz, é por isso que eu jogo.

Eu jogo, domingo, por você. Pela coisa mais preciosa que eu nunca tive, e que por isso me impulsiona a demonstrar, por pura vaidade ou sei lá, minha capacidade, que assim o faz. Eu jogo porque mesmo de dia estrelas brilham.

Eu jogo porque eu devo jogar. Guerreiros lutam, mecânicos consertam, músicos tocam, motoristas dirigem... Flores semeiam e estrelas brilham. Como guerreiro, eu só posso lutar.

                                                                                                                                                Bom, só posso pedir que me deseje sorte. E que brilhe.



terça-feira, 12 de março de 2013

Qin Huai View

For you, to know the things and people in your life, you meet them. You see them, and you learn from them.
For me, to know the things and people in my life, i go around them. I watch them, and i learn about them.

For you, a simple key can unlock doors to anywhere. Keys are just means to travel in the universe.
For me, a simple key will just open one door. Keys are the means to go around places, and through them.

For you, happiness it's a state of mind. That you can acquire with funny days and by simply not being sad.
For me, happiness it's a reward. That you deserve only through work, discipline and trial.

Good is, to have fought for what you desire. Good is, when fortune come to us with no question.
Life is perfectly balanced. Fight for something, accept the fortune, learn how to loose, respect the bad luck. Life gives and takes, and only the fool won't see that.


"I'm truly happy by your shadow, by your light. Stars never stops to shine."


Faz muito tempo que eu queria escrever em inglês. E pra falar a verdade, só está em inglês porque eu não manjo muito de dialetos chineses. A sabedoria oriental vai além de tudo. É verdade que o homem é igual por toda parte. igualmente imbecil e selvagem. Mas os pontos positivos não podem ser apagados.
 Tudo que eu disse se resume no ponto em que conclui-se: A vida é encarada de muitas maneiras diferentes. Nada disso atrapalha-a em ser igual. Exatamente igual. Feliz, triste, miserável e abundante. Não são eles que sofrem. Não são eles que pagam por seus crimes. Somos nós, todos nós. Quanto tempo vão demorar pra entenderem isso?



quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

E não há pepsi-cola nesse mundo que sacie...

Escrever com um violão: Altamente não recomendado. Cansa o braço, destrói a tensão das cordas e todas as suas ideias pra escrever ficam presas em palavras que iniciam versos de músicas. É terrível. E porra, um violão incomoda pra cacete!

Existem certas regras naturais no convívio social da escola que se assemelham à um jogo de cartas. Por exemplo, cada jogador tem sua jogada. E como todo jogo de azar, há inúmeras brechas no sistema. E o ministério dos jogos de azar de Nevada vai investigar... enfim.

Sabe a única coisa que pode me decepcionar hoje? O português. A língua, eu digo. A língua portuguesa,seu demente que ainda não entendeu. Ela nos frustra com algumas criações e apropriações vergonhosas. Vergonhosas até pra mim! Vamo lá: Full metal jacket(um tipo de munição, com dupla cobertura de aço). No nosso GLORIOSO português, como fica, você retardadinho me pergunta? munição totalmente ajaquetada  AH VÁ TOMA NO C$#!!!!!!!!!

Estou acordado há 30 e poucas horas. E indiscutivelmente estou tendo um dia feliz. O sono afetou minha capacidade cognitiva  a ponto de me fazer relevar as idiotices? Talvez. Mas o que importa é que hoje é um bom dia. Com aquele velho cheirinho de cravo. E com um pouco de algo novo. Talvez Petúnias... Investigarei melhor.

"Faz o que tu queres porque tudo é da lei"





quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Título

Subtítulo

Dedicatória. To who?

Parágrafo 1.  Why?
Parágrafo 2.  Where?
Parágrafo 3.  When?
                  Conclusão. EVERY FUCKING TIME, EVERYWHERE,  For no reason at all.
                                                                 For You.



                                                                                                                                  Despedida

                                                                                                                                  Always yours, 



quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Polifonia

Tem um escuro canto, que só é escuro mais pela falta de luz do que excesso de escuridão, em que todas as coisas boas, ruins, amenas, acalentadas, maléficas, angelicais e ínfimas logram. Nesse canto, onde tudo que toca a sua existência fica cheia de si mesma, as regras do mundo normal não se aplicam. A única regra de que esse canto se utiliza é a meritocracia falida, parte do sistema de regimento atrasado e pouco eficiente do criador e reitor do canto, em que quando qualquer ideia integrante do canto se apresenta, seja ela falha ou sucedida, o protocolo é utiliza-la, ou não, de alguma maneira em todo o canto, como um novo sistema.

Vozes Sem Lanterna

A cor escura do vinil quase me emudece de tanta polifonia; tantas vozes, eu calado.
Sabe aquela sensação de que o insigne prêmio turquesa voltou a brilhar sobre o carmesim dos distintos corpos no sol da tarde? Nem eu...
Nada como o lar cheio de.
Seus Egrégios olhos não mais brilham. Minha cegueira inútil trabalha disfarçada de admiração. Em pouco tempo o que era muito certo, errado. E o errado nunca esteve tão certo.Seus olhos são nada além de lindos.  E isso basta.

Monofonia

Um dia, no canto, uma ideia colorida apareceu. Até então, nada com cor podia ser notado, mas por um acidente casual, um pouco de luz entrou no ambiente, e essa ideia estalou-se de súbito , como um ídolo. O cintilante e verdejante anil pulava por todos os cantos do canto, e só o que o canto conta é como o canto conseguiu descontar tamanha cor. Nunca mais o canto seria o mesmo a partir disso, com o canto cada vez mais aceitando casuais entradas de luz e novas cores. Em pouco tempo o canto se clareou de vez, e só o que descobriram no ambiente branco radiante foi um canto. Vazio. Alguns dizem que ele sempre foi assim. Outros afirmam ter ideias pipocando por todos os cantos, que em algum momento sumiram. Os mais céticos acreditam que nem Escuro o canto era. E alguns teóricos afirmam que nem um canto o lugar tinha, e sim uma esquina. As divergências levaram o caso a ser engavetado. e aquele canto, onde um dia tudo foi escuro e desmedido, alcançou a luz da simplicidade. Alcança até hoje.

Tem gente que acredita em tudo isso.Até aí tem gente que gosta de jujubas, o que que eu posso fazer?


domingo, 6 de janeiro de 2013

What do we do now, Alfie?

Até tu, brutus?

Tive um sonho ontem, alias, tive vários sonhos, mas esse dia em específico, me deixou meio... pensativo.

De alguma forma, toda a "nata" da sociedade camarguense se encontrava em uma mistura da casa do meu avô com minha antiga casa e a fachada de outra. E eu fui evidente descriminado de alguma forma por todos e tudo que pude me ver fazendo era estar pela parte do jardim, que pertencia a casa de meu avô, lá, mexendo em alguma coisa com a cachorra da casa ao meu lado( falecida Sasha....) e by my self. Que merda isso quer dizer? Veja bem, eu vou ser esfaqueado no senado romano no futuro ou o quê?


Alias, eu preciso contar meu sonho de Ano Novo desse ano, que a partir de agora contarei todo ano :)

Eu não me lembro muito bem, de nada, nessa vida by the way, mas o sonho em questão envolvia alpha delta li. Sabe-se lá deus por que. E de alguma forma eu me vi totalmente deslocado(as always) sem ao menos estar presente. Tudo que vi foi ela fazendo alguma coisa em uma escrivaninha, num clima meio século XIX, com velas e  madeira para todo lado. Não faço ideia porque sonhei com isso também. E o que me faz questionar é, porque são 2 sonhos de ano novo que por um acaso eu me recordo, seguidos, com a mesma temática e, some how, a mesma persona incólume?

 Eu já não entendo mais porra nenhuma. Vamos ver como eu me saio diante da roda do destino, que me previu um assassinato.