sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Unha rosa, Olho Azul.

 Estou meio que em um bloqueio criativo, e não sei porque. Não que tenha nada de errado. Na verdade estou muito bem, acho que até mais do que deveria. Sabe aquela sensação de que tem alguma coisa que não deveria estar tão certa? bom, vamos lá.

Que título genial não? pena que só eu e mais uma iremos entendê-lo. Eu definitivamente preciso ganhar algum prêmio. um jabuti talvez. ano que vem um camões seria legal também.

De longe eu olho e vejo todas as pessoas do mundo exatamente iguais. Alguns detalhes as dividem em um punhado de categorias, mas, quando vejo mais detalhadamente, elas são idênticas. Não sou o tipo de pessoa de ter essa crise de identidade, parecendo uma bixa louca que detalha tudo. Quem faz isso é o quaresma. Dá pra acreditar que o cara sabia a forma de se vestir de uma menina? Quando usa calça jeans, usa a camisa da escola, quando usa a calça da escola, não usa a camisa. COMO SE TODO MUNDO SOUBESSE DO VESTUÁRIO de todo mundo. De qualquer forma, Não vejo solução  para meu questionamento se não TOMAR VERGONHA. E seguir em frente.
Após minha mais recente derrota( Vocês já sabem bem) e minha mais recente vitória( bom, essa ninguém sabe) eu ando sem um objetivo definido. Claro, meu objetivo sempre vai ser conquistar seja lá o que estiver disponível, de traits, achievements,EXP, Equips, e seja lá qual for a referência de RPG que eu estiver esquecendo. O problema é que não sei qual é minha MAIN QUEST, não sei, é isso. Me sinto.... perdido, mas de uma maneira positiva.

Algumas coisas nunca mudam certo? Sabe, não tenho do que reclamar, me divirto, tenho ótimos momentos com pessoas que não me extraem nada negativo, tenho trabalhado duro e acima de tudo, tenho tido auto-respeito, auto-confiança e MACHEZA. Então, digamos que isso é um bom sinal.

Outro dia eu vi meu anjo. É, o meu anjo, minha Bruna. Ok, se você não sabe quem ela é, procura aí que já falei dela. E que incrível rever alguém que te fez feliz. é bem incrível. Me lembrou os dias em que eu fui amado incondicionalmente sem medo nenhum. Tenho certeza que isso foi bem único na minha vida. Aliás, o que sobre a Bruna que não foi único? isso é bem impressionante! E me me lembra como eu fui um idiota em deixá-la ir embora. A males que vêm para o bem. Outros são só de sacanagem. Mas o que podemos fazer?

É a vida. É o sol, é a noite, é a morte, é o laço, é o anzol.

Ok, me organizei aqui e minhas metas são: passar na porra da PP, terminar Final Fantasy IX e estudar. Ok, arranjar uma paixãozinha pra me ajudar a atravessar esse frio seria legal também.

Seu imbecil.

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Welcome to life

Terei uma nova garota em minha vida. Uma completamente diferente de todas. Totalmente. Uma garota que vai me abalar, como nunca antes. Uma garota que vai me deixar enciumado, apaixonado e acima de tudo feliz.

Ela será amada por mim incondicionalmente, sem parcimônia. E o melhor, serei amado de volta, tenho certeza.


Meu novo anjo, espero que eu esteja lá pra te dar as boas vindas ao nosso mundo maluco, que não é lá essas coisas,mas agora é um pouco mais feliz, minha irmãzinha.


Enganei todo mundo né? Hahahahahahahahahha pois é, a era de eu ser irmão mais velho chegou.


segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Página 180, Final de Capítulo

 Sabe como é acordar mal em um dia bom? Uma vez(ontem) acordei ao meio dia de um domingo(ontem) com a senhora minha mãe me enchendo o saco, como sempre, e ordenando que me arrumasse para um evento social. O evento em si não tinha muita importância, um almoço com alguns familiares de meu chefe. A importância se encontrava no local. A casa de praia do chefe, que é um lugar mitológico para mim. Em 16 anos aquela casa me deu talvez as melhores lembranças da minha vida. Ali aprendi a nadar,  fiquei horas embaixo d'água, tomei chuva, insolação, comida ruim, comida boa, trabalho duro, férias e feriados! Acho que conheço aquela casa melhor do que qualquer casa que já morei. 
Essa nostalgia repentina e não planejada me adicionou algumas ideias novas(antigas) e me deu um certo ar pra respirar. Das minhas loucuras tímidas e das batalhas sangrentas travadas no meu interior entre minhas ideias e meus desejos. Parei pra pensar se vale a pena procurar o que vale a pena. Será que me entende quando digo? Quem sou eu no clube dos cinco pra dizer se uma coisa vale a pena ou não? Porque temos que ser seletivos? Pro inferno com o critério.
Ontem eu acordei mal em um dia bom. Foi muito melhor do que acordar bem num dia mal, a falta de expectativa me catapultou para um dia ótimo. comigo bem. Como eu precisava estar em bastante tempo.




Resumindo de uma maneira que eu não costumo fazer: foi bom.


quarta-feira, 5 de setembro de 2012

The Uncool

Hoje teremos um papo muito louco( narrador da sessão da tarde mode ON).

É, foda-se, esse blog é meu. Quero falar de uma raça alienígena. Calma, não enlouqueci e eles ainda não chegaram, é uma raça alienígena de um game. Ok, nessa frase perdi 80% dos leitores(4 pessoas) mas espere, não vou falar nada utópico. Sim, chegarei a uma conclusão relacionada com nós seres humanos babacas. Só espere aí um pouquinho.

 O game é Mass Effect. É a maior obra de ficção científica de nosso tempo(anos 2010, seus ignorantes do caralho.). Mas isso não interessa para metade de vocês certo? O que quero falar aqui é sobre a relação de nós, ou especificamente EU(é, vocês que se danem) com os Drell. Quem são eles?

Os Drell são onívoros répteis humanoides com uma avantajada idade de 85 anos galáticos. A aparência dos Drell é muito similar aos humanos, sua pele é compacta, dando assim a eles uma boa força.
Por causa dos ancestrais, os Drell emergiram de um árido e rochoso deserto.
A principal causa de morte dos Drell é a sindrome Kepral´s, causada por longa exposições ao clima úmido.
Esta síndrome desgasta a habilidade de seus pulmões em captar o Oxigênio, resultando numa ineficiência cardio-vascular, que é Fatal.
Os Drell possuem uma ótima memória, e adaptação em um mundo onde eles tem que se lembrar onde estão as localizações de recursos ( vegetação, água potável )através de vastas distâncias.
As memórias são tão fortes que um estímulo externo pode ativar uma poderosa lembrança. Essas lembranças são tão vivas e detalhadas que alguns Drell podem confundir com a realidade- Thane Krios, por exemplo, lembra de casa assassinato que ele cometeu e pode descrevê-los em mínimos detalhes. Esse processo pode ser involuntário.

Então o que são os Drell? Essa lagartixa verde aí do lado. Eles são bem legais by the way.

OK, o que me importa aqui é a última parte. Eles possuem memórias perfeitas. Ou seja, tudo que eles já fizeram um dia, de coçar um olho à salvar o mundo, eles se lembram perfeitamente. Tão perfeitamente que eles Enxergam essas memórias como se as estivessem vivendo de novo. E isso é um problema as vezes. Alguns ficam viciados em suas boas memórias, e deixam de viver, para literalmente viver seus sonhos. O que cada um de nós não abriria mão pra ser capaz disso? É um poder incrível. E ao mesmo tempo tão perigoso. Thane, por exemplo é um assassino. Ele lembra de cada assassinato. Isso o perseguiu por TODA a vida. Quantos problemas não são criados? É uma doideira.

Nós seres humanos temos semelhanças. Nos prendemos a memórias. Nos prendemos a coisas muito menores. Uma expectativa. Um gesto. Um dia errado ou certo. Perdemos nossa vida por viver uma vida que não existe. Exatamente como os Drell, mas de uma maneira muito menos real e muito mais... boba. A diferença é que eles têm uma desculpa patológica, vocês têm frescura. Então levanta essa bunda gorda aí e viva mais do que conseguir lembrar. E se um dia você se lembrar de mim, me mande um cartão de natal de obrigado.

I'm sorry, não consigo mais escrever. Outro dia eu prometo que entrarei mais fundo nisso. E farei um bom texto.


Eu nunca fui nada nisso. Nunca fiz parte da peça. Nunca ditei as regras, nunca mexi as peças, nunca rolei os dados. Nesse jogo tudo que fiz foi sonhar, lembrar do que não aconteceu. Os Drell e eu no fim de tudo, não somos nada diferentes. Nesse jogo você é a maior recompensa. E eu sou o incrivelmente distante sonhador. Que pena, tinha grandes planos pra todo esse amor. If only i could...

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Duo Com Necessidade

 You can't always get what you want, but if you try sometimes you just might find that you get what you need.

Já é mais do que sabido que Rolling Stones é a maior banda de todos os tempos. Não é a melhor, nem a com as melhores músicas, e é infinitamente superior aquela bandinha de garagem chamada Beatles. E é a maior banda de todos os tempos. Por três razões: Keith Richards ainda vive e Mick jagger ainda vive. A terceira razão é: Brian Jones morreu. Stones é uma banda que te diz o que deve ser dito quando deve ser dito. É a conexão que tenho atualmente com Coldplay, eles sabem ser legais, animados, da forma deles( seja a loucura dos Stones ou o êxtase alternativo do Coldplay) e ao mesmo tempo te contam coisas sérias, te fazem pensar, te fazem mudar e te fazem parar o mundo ao seu redor e te ajudam a entender.

Fantástico. Você nem sempre pode ter o que você quer, mas se você tentar alguma hora você descobre que você tem o que você precisa. Assim, se não bastasse a música ser foda, a mensagem é clara e objetiva. NÃO LARGUE MÃO DAS COISAS. mas também NÃO SEJA UM FANÁTICO, porque uma hora você tem o que lhe é de direito, se você merecer.


Se tem músicas que te dizem tanto, te ensinam tanto na letra, te convido à um experiência. MAS É PRA FAZER PORRA! Primeiro de tudo, faça isso no silêncio. sozinho no quarto, sei lá, mas o silêncio é importante. Aí você pega seus melhores fones de ouvido. Aí você pluga ele no seu aparelho eletrônico. E escuta isso:
Escute sem pensar em muita coisa, sem esperar nada. e escute essa porra até o final.

Se os arrepios deixarem, continue aqui comigo. O que essa música ensina? Essa é a coisa mais deliciosa dela, qualquer coisa. A música é toda instrumental com solos vocais. No meio uma frase
And I am not frightened of dying. Any time will do, I don't mind. Why should I be frightened of dying? There's no reason for it – you've got to go sometime.

Ok, então o tema da música é sobre partir ou não para o além, o seu medo ou não disso certo? Errado. O que tem de foda nessa música, que é o que tem de foda no Pink Floyd( que aí sim é a melhor banda de todos os tempos) é que sempre cabe outra interpretação. Todo o clima da música pode te passar qualquer mensagem. Que seja só pela música ou pelos gritos absurdos da Clare Torry, a música passa tristeza. Como a dor da perda, a dor da derrota, qualquer dor. e o fim, os sussurros abrasivos e o piano leve concluem , junto com a outra frase dita

I never said I was frightened of dying.

Então, você, ela, ele, nós, eles, vós, se recuperam... CARA, uma lição. um prazer em ouvir essa música e uma nostalgia de todos momentos que me senti na merda e de repente me deparei feliz. Um amor. Mas essa é minha interpretação. Escreve você aí o que você sentiu.

Chega por hoje ou devo falar de mim? Acho que chega por hoje. Ah, e fiz um acordo que obviamente não me beneficia, e estarei TENTANDO escrever todo dia. Ou pelo menos mais ativamente. E sobre mais coisas. Vamos nos conhecer certo? Leitor(que não existe) e Escritor(que tenta existir). Será que nos daremos bem? Como só eu falo nessa birosca, suponho que sim!

sábado, 1 de setembro de 2012

Se parece com o som das ondas do mar

Aquele mímico idiota tinha razão, o amor desaparece.
- Hoje eu serei o Super-Eu.
- E se o Super-Você encontrar a Super-Ela e ela te rejeitar?
- Então sem problemas.
- uh-um. Por quê?
- Porque nunca sou eu, é só uma atuação. Eu vivo minha vida como um filme francês, Steve!
Meu Pai saiu de casa quando eu tinha 8 anos. Sabe o que ele me disse? Seja feliz, fique sozinho. Eu tinha 8.
- Ei, é, eu te conheci há 61 horas atrás... É era eu!Ouça, uh, você quer jantar? Uh, que tal almoçar? Almoço não. Café? Água? Que tal um pouco de água? Eu te encontro onde você já esteja almoçando e então tomamos água.
Desespero - O pior perfume do mundo.


Ok chega de referências perdidas que ninguém nunca vai entender, e se entender, nunca vai ver ou algo do tipo. Eu fiquei bastante tempo sem escrever nada. Nada, nada mesmo. Me sentindo muito ruim em qualquer coisa. Me sentindo um medíocre escritor. Não que eu seja algo muito longe disso, não, mas... minha auto-estima explodiu como o boeing no 11 de setembro(mean relation). Por quê diabos isso aconteceu? Por quê diabos eu estou usando a palavra diabos? Será que eu estou usando o porque certo? Meu Deus são tantas dúvidas! Eu nunca esperei estar bem esses tempos... Mas não sei, foi longe demais. não me sentia mais confiante pra abrir uma porta. Não foi o clima, não foram minhas notas, não foi a TV à cabo me decepcionando, não foi meu problema físico, não foram assaltantes, estupradores ou algo do tipo, não foi nada que geralmente me influenciaria ou Não, ela não quebrou meu coração, by the way.

 Só não aconteceu nada. NADA. assim... já é um aviso suficiente ouvir o silêncio como resposta pra qualquer coisa, e 3,4,5 semanas, 100 dias, 10 anos, não tenho ideia do tempo que passou, mas ser ignorado me apavora de uma maneira inescrupulosamente indescritível. Não sou um monstro de atenção ou qualquer coisa irritante de um grupo de auto-ajuda, mas, porra! Me senti completamente botinado. Chutado com uma botina, ou receptado com uma bota e etc para os leigos. Até aí, nós já passamos por isso vida. Não passamos? Só... Todas as vezes?

Mas hey, até aí esse não é o problema. Tudo bem, esse é um grande problema, mas com o qual eu consigo sobreviver(eu acho). A questão de 1 milhão de dólares ou de 1 garota incrível, linda, apaixonante e semi-perfeita*que gosta de HQs*... Ok, de 100 milhões de dólares, é: Porque eu fiquei 1,2,3,4,5 semanas, 100 dias, 10 anos, 2 décadas, horas, minutos sem insistir em falar com ela?
Foda-se que eu fui ignorado. Really, sem correr o risco de parecer um psicopata, ou melhor, correndo, Só deveria ter entrado nessa fase morta de sobrevida quando ouvisse um não. É, percorrendo todos os arquivos de dados que minha memória bem apertada tem me deparei com o fato de que não houve um não. houve um gelo gigante ou só uma coincidência, ou as vezes o silêncio tenha significado um não, mas EI, não tenho bola de cristal.

Desta vez eu tinha tanta certeza de que conseguiria provar pra todo mundo que não preciso provar nada pra ninguém. Tanta certeza de que derrubaria o mundo. O pior problema do homem é a expectativa. É como se eu tivesse feito um filme incrível... Tão incrível, mas que ninguém viu. Isso me deixa triste, da forma como não me sentia há tempos. Não estou triste, deprê-show quero morrer agora. Mas me sinto triste, por ter sido tudo tão lindo, sem ter sido. Por ter o melhor filme do mundo abandonado. Triste da forma : podia ter sido diferente. Ou pode ser diferente.

Sabe quando se sente que falta alguma coisa? Como um filme cortado antes do final verdadeiro?
Sabe quando pelo filme inteiro se espera por um momento chave quando o vilão finalmente morre, mas em cena tudo parece que vai acabar mal pro mocinho e ele apanha feito cachorro leproso, cai no chão todo arrebentado? Pois é, eu sou o mocinho. E sabe  quando nos segundos finais do vilão estar prestes a matar o mocinho, alguma coisa acontece inesperadamente, como o grande companheiro do mocinho chegar e atirar o vilão longe, salvando o dia? Pois é, também espero esse cara.

Eu tenho 17 anos. É um pouco cedo pra se dizer adeus. É um pouco cedo pra se ter resoluções definitivas. É muito cedo pra se achar certo. É a hora perfeita pra errar. E já é 2,3,4,5 semanas, 10 anos, ou whatever tarde demais pra perceber isso. Seu imbecil