segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Página 180, Final de Capítulo

 Sabe como é acordar mal em um dia bom? Uma vez(ontem) acordei ao meio dia de um domingo(ontem) com a senhora minha mãe me enchendo o saco, como sempre, e ordenando que me arrumasse para um evento social. O evento em si não tinha muita importância, um almoço com alguns familiares de meu chefe. A importância se encontrava no local. A casa de praia do chefe, que é um lugar mitológico para mim. Em 16 anos aquela casa me deu talvez as melhores lembranças da minha vida. Ali aprendi a nadar,  fiquei horas embaixo d'água, tomei chuva, insolação, comida ruim, comida boa, trabalho duro, férias e feriados! Acho que conheço aquela casa melhor do que qualquer casa que já morei. 
Essa nostalgia repentina e não planejada me adicionou algumas ideias novas(antigas) e me deu um certo ar pra respirar. Das minhas loucuras tímidas e das batalhas sangrentas travadas no meu interior entre minhas ideias e meus desejos. Parei pra pensar se vale a pena procurar o que vale a pena. Será que me entende quando digo? Quem sou eu no clube dos cinco pra dizer se uma coisa vale a pena ou não? Porque temos que ser seletivos? Pro inferno com o critério.
Ontem eu acordei mal em um dia bom. Foi muito melhor do que acordar bem num dia mal, a falta de expectativa me catapultou para um dia ótimo. comigo bem. Como eu precisava estar em bastante tempo.




Resumindo de uma maneira que eu não costumo fazer: foi bom.


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