domingo, 24 de março de 2013

Se vira, malandro!

Será que vosmicê permite-me uma questão a ser respondida por ti, ó grande entidade? Que porra é essa de todo mundo hoje em dia ser escravinho de um aparelho eletrônico minúsculo que brilha pra cacete e envolve sociedades de uma maneira tão ininterrupta que o menor infante (in)capaz de carregar um, tem?

Eu tive uma ideia esses dias, pra deixar o blog mais movimentado. Já que eu quase nunca estou no clima pra dizer alguma coisa, ou sem paciência pra editar, revisar, encher de referências e indiretas e toda aquela pica que eu tenho que fazer com meus textos GIGANTES, eu resolvi facilitar a sua vida, fantasminha que lê essa bagaça. Vou expandir a paradinha dos Drops  Todo Drops  terá uma pergunta. No próximo, eu formulo uma resposta. E tomara que essa porra dê certo. VALENDO!

Sério, smartphones estão MATANDO qualquer roda de conversa inteligente. Até porque, rodas de conversa burras falam de... pouca coisa. E  outra, essa putaria burocrática pra se ter uma conversa hoje em dia é IRRITANTE; tirou-se o aparelhinho do bolso, essa pessoa ganhou um escudo social; botou essa porra no bolso de novo, agora ela conversa normalmente. Que porra é essa seus doentes? Já olharam uma mesa de bar  sem álcool hoje em dia? Todo mundo jogando angry birds no telefone esperando o entorpecente pra AÍ sim ter-se coragem pra se encararem! Além disso, as pessoas usam o celular para NÃO ter conversas, propositalmente. AH EU FICO DESGRAÇADO DA MINHA CABEÇA!

Enfim, qual é o grande atrativo da máquina destruidora de intelectuais?


sexta-feira, 15 de março de 2013

By Me.

Eu terei um dos maiores jogos da minha vida em pouco mais de 48 horas. no Domingo, pra ser mais exato. Até lá bastante coisa pode mudar. Mas o que definitivamente não vai é que meu motivo de jogar. Eu não jogo porque eu gosto, porque eu quero, por ser escalado, porque o esporte é o que me move e me deixa feliz. Não, nada disso. Primeiro, minha vontade vem de além. Não preciso provar pra ninguém nada, nem pra mim mesmo.
Jogo pra justificar tudo que já fiz. Todas as pessoas que machuquei, todas as vezes que faltei, todo compromisso que eu desbanquei, toda menina que eu fiz chorar, todo dia que eu arruinei, tudo de errado que eu já fiz, é por isso que eu jogo.

Eu jogo, domingo, por você. Pela coisa mais preciosa que eu nunca tive, e que por isso me impulsiona a demonstrar, por pura vaidade ou sei lá, minha capacidade, que assim o faz. Eu jogo porque mesmo de dia estrelas brilham.

Eu jogo porque eu devo jogar. Guerreiros lutam, mecânicos consertam, músicos tocam, motoristas dirigem... Flores semeiam e estrelas brilham. Como guerreiro, eu só posso lutar.

                                                                                                                                                Bom, só posso pedir que me deseje sorte. E que brilhe.



terça-feira, 12 de março de 2013

Qin Huai View

For you, to know the things and people in your life, you meet them. You see them, and you learn from them.
For me, to know the things and people in my life, i go around them. I watch them, and i learn about them.

For you, a simple key can unlock doors to anywhere. Keys are just means to travel in the universe.
For me, a simple key will just open one door. Keys are the means to go around places, and through them.

For you, happiness it's a state of mind. That you can acquire with funny days and by simply not being sad.
For me, happiness it's a reward. That you deserve only through work, discipline and trial.

Good is, to have fought for what you desire. Good is, when fortune come to us with no question.
Life is perfectly balanced. Fight for something, accept the fortune, learn how to loose, respect the bad luck. Life gives and takes, and only the fool won't see that.


"I'm truly happy by your shadow, by your light. Stars never stops to shine."


Faz muito tempo que eu queria escrever em inglês. E pra falar a verdade, só está em inglês porque eu não manjo muito de dialetos chineses. A sabedoria oriental vai além de tudo. É verdade que o homem é igual por toda parte. igualmente imbecil e selvagem. Mas os pontos positivos não podem ser apagados.
 Tudo que eu disse se resume no ponto em que conclui-se: A vida é encarada de muitas maneiras diferentes. Nada disso atrapalha-a em ser igual. Exatamente igual. Feliz, triste, miserável e abundante. Não são eles que sofrem. Não são eles que pagam por seus crimes. Somos nós, todos nós. Quanto tempo vão demorar pra entenderem isso?



quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

E não há pepsi-cola nesse mundo que sacie...

Escrever com um violão: Altamente não recomendado. Cansa o braço, destrói a tensão das cordas e todas as suas ideias pra escrever ficam presas em palavras que iniciam versos de músicas. É terrível. E porra, um violão incomoda pra cacete!

Existem certas regras naturais no convívio social da escola que se assemelham à um jogo de cartas. Por exemplo, cada jogador tem sua jogada. E como todo jogo de azar, há inúmeras brechas no sistema. E o ministério dos jogos de azar de Nevada vai investigar... enfim.

Sabe a única coisa que pode me decepcionar hoje? O português. A língua, eu digo. A língua portuguesa,seu demente que ainda não entendeu. Ela nos frustra com algumas criações e apropriações vergonhosas. Vergonhosas até pra mim! Vamo lá: Full metal jacket(um tipo de munição, com dupla cobertura de aço). No nosso GLORIOSO português, como fica, você retardadinho me pergunta? munição totalmente ajaquetada  AH VÁ TOMA NO C$#!!!!!!!!!

Estou acordado há 30 e poucas horas. E indiscutivelmente estou tendo um dia feliz. O sono afetou minha capacidade cognitiva  a ponto de me fazer relevar as idiotices? Talvez. Mas o que importa é que hoje é um bom dia. Com aquele velho cheirinho de cravo. E com um pouco de algo novo. Talvez Petúnias... Investigarei melhor.

"Faz o que tu queres porque tudo é da lei"





quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Título

Subtítulo

Dedicatória. To who?

Parágrafo 1.  Why?
Parágrafo 2.  Where?
Parágrafo 3.  When?
                  Conclusão. EVERY FUCKING TIME, EVERYWHERE,  For no reason at all.
                                                                 For You.



                                                                                                                                  Despedida

                                                                                                                                  Always yours, 



quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Polifonia

Tem um escuro canto, que só é escuro mais pela falta de luz do que excesso de escuridão, em que todas as coisas boas, ruins, amenas, acalentadas, maléficas, angelicais e ínfimas logram. Nesse canto, onde tudo que toca a sua existência fica cheia de si mesma, as regras do mundo normal não se aplicam. A única regra de que esse canto se utiliza é a meritocracia falida, parte do sistema de regimento atrasado e pouco eficiente do criador e reitor do canto, em que quando qualquer ideia integrante do canto se apresenta, seja ela falha ou sucedida, o protocolo é utiliza-la, ou não, de alguma maneira em todo o canto, como um novo sistema.

Vozes Sem Lanterna

A cor escura do vinil quase me emudece de tanta polifonia; tantas vozes, eu calado.
Sabe aquela sensação de que o insigne prêmio turquesa voltou a brilhar sobre o carmesim dos distintos corpos no sol da tarde? Nem eu...
Nada como o lar cheio de.
Seus Egrégios olhos não mais brilham. Minha cegueira inútil trabalha disfarçada de admiração. Em pouco tempo o que era muito certo, errado. E o errado nunca esteve tão certo.Seus olhos são nada além de lindos.  E isso basta.

Monofonia

Um dia, no canto, uma ideia colorida apareceu. Até então, nada com cor podia ser notado, mas por um acidente casual, um pouco de luz entrou no ambiente, e essa ideia estalou-se de súbito , como um ídolo. O cintilante e verdejante anil pulava por todos os cantos do canto, e só o que o canto conta é como o canto conseguiu descontar tamanha cor. Nunca mais o canto seria o mesmo a partir disso, com o canto cada vez mais aceitando casuais entradas de luz e novas cores. Em pouco tempo o canto se clareou de vez, e só o que descobriram no ambiente branco radiante foi um canto. Vazio. Alguns dizem que ele sempre foi assim. Outros afirmam ter ideias pipocando por todos os cantos, que em algum momento sumiram. Os mais céticos acreditam que nem Escuro o canto era. E alguns teóricos afirmam que nem um canto o lugar tinha, e sim uma esquina. As divergências levaram o caso a ser engavetado. e aquele canto, onde um dia tudo foi escuro e desmedido, alcançou a luz da simplicidade. Alcança até hoje.

Tem gente que acredita em tudo isso.Até aí tem gente que gosta de jujubas, o que que eu posso fazer?


quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

domingo, 6 de janeiro de 2013

What do we do now, Alfie?

Até tu, brutus?

Tive um sonho ontem, alias, tive vários sonhos, mas esse dia em específico, me deixou meio... pensativo.

De alguma forma, toda a "nata" da sociedade camarguense se encontrava em uma mistura da casa do meu avô com minha antiga casa e a fachada de outra. E eu fui evidente descriminado de alguma forma por todos e tudo que pude me ver fazendo era estar pela parte do jardim, que pertencia a casa de meu avô, lá, mexendo em alguma coisa com a cachorra da casa ao meu lado( falecida Sasha....) e by my self. Que merda isso quer dizer? Veja bem, eu vou ser esfaqueado no senado romano no futuro ou o quê?


Alias, eu preciso contar meu sonho de Ano Novo desse ano, que a partir de agora contarei todo ano :)

Eu não me lembro muito bem, de nada, nessa vida by the way, mas o sonho em questão envolvia alpha delta li. Sabe-se lá deus por que. E de alguma forma eu me vi totalmente deslocado(as always) sem ao menos estar presente. Tudo que vi foi ela fazendo alguma coisa em uma escrivaninha, num clima meio século XIX, com velas e  madeira para todo lado. Não faço ideia porque sonhei com isso também. E o que me faz questionar é, porque são 2 sonhos de ano novo que por um acaso eu me recordo, seguidos, com a mesma temática e, some how, a mesma persona incólume?

 Eu já não entendo mais porra nenhuma. Vamos ver como eu me saio diante da roda do destino, que me previu um assassinato.

domingo, 23 de dezembro de 2012

Kodak

Montanha de lama avermelhada

As cordas do violão não suportavam peso algum.
 
 Sabem, o mês de dezembro é representado pelo lapis-lázuli, que é uma gema ornamental azul, e seu nome vem da raiz em sânscrito, "vida do rei". Dezembro também tem como símbolo o narciso, flor de pétalas brancas, associada com o mito grego de Nascissus, o homem que se achava tão belo que foi castigado pelos deuses. Por quê estamos falando disso? Não faz diferença, tudo é uma droga.
 Vocês já foram atropelados por alguma coisa grande, como um ônibus, um navio, um satélite ou algo do tipo? Imagino a sensação que alguém nessa situação deve sentir. É aquilo de ver a merda vindo, e não poder fazer absolutamente nada pra evitar de ser arrastado pra dentro da situação. Por que é exatamente essa sensação que eu estou sentindo agora. Um ônibus espacial acabou de aterrissar à 800km/h na minha esquina, e eu serei atravessado por ele enquanto atravesso a rua no caminho da padaria. Em algum momento eu estou vendo esse ônibus. E por algum momento eu sei que não existe nenhuma hipótese em que eu saia bem disso, caso o Superman não exista nesse universo. Nada pode ser feito. Por quê um ônibus espacial aterrissaria na minha rua, por quê rapadura é doce ma num é mole? Os questionamentos começam a aparecer. Ok, por que de ser agora tanto faz, mas eu aceito, tudo é uma droga.
 E eu vou contar pra vocês porque tudo é uma droga: Porque elas precisam ser! Pelas próximas 20 horas, pelo menos. Tudo vai ser terrível. Todas as comidas terão gosto de isopor. Tudo vai quebrar, tudo vai ser insuportável. Todos serão irritantes. Tudo vai dar errado. A noite sempre fica mais escura, logo antes de amanhecer. Tudo bem, é assim que tem que ser certo? É assim que vai ser de qualquer forma. Me pergunto por quê eu não consigo ficar muito tempo longe dessas confusões. Tá no sangue, eu sou um Hobbit descendente dos Took, e o sangue aventureiro e encrenqueiro ferve na curva da esquina a caminho da padaria! É claro que eu jamais acharei uma montanha com o ultimo dos dragões antigos resguardando-a rabugentamente, e muito menos um grupo de 13 anões e 1 mago maconheiro. MAS hey, acho que o flag e as mulheres compensam a falta de magia com intensidade.

Cara, eu realmente devia parar de escrever e tomar mais rum....

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Invaders Must Die 2.0

Tem sido bem difícil, tenho que admitir. Mas não há nada que possa ser feito sobre.
- Pedrão, talvez só perguntar pra ela seja a resposta.
- Pf, só isso pra me oferecer bro? Pensei que estávamos aqui pra resolver um assunto sério.
- É, nós estávamos, a nossa festa de fim de ano, até você vir com essa história da sua menininha.
- Não-minha menininha, JP, você esqueceu do fato mais importante.
- Dá no mesmo, você vai estragar tudo de uma forma ou de outra.
- Adoro a confiança que meus amigos me depositam...
- Olha, você não pode dizer que não viu isso vindo. Durante toda sua caçada histórica pelos campos do amor, tudo que achou foram ossos e peles secas de carniças pela floresta. E teve aquela bonitinha, como era o nome dela mesmo? Bruna, isso... tirando aquela deusa pequenininha, fofinha, lindinha e inocente, que devemos lembrar que você DESTRUIU, você nunca realmente se esforçou em seus espólios de guerra.
- Se tá completamente maluco? Eu sempre fui bom em achar mulheres incríveis e apaixonantes.
- Sim, no caso, todas namoravam ou eram loucas o suficiente pra assustar o Batman. To errado Zico?
- Odeio concordar com ele, Pedrão, mas... você tem um azar com compromissadas sim... E JP, maluca, foi só uma.
- Tem certeza? Aquela de cabelo azul não era? tenho certeza que ter visto ela comer uma vela de baunilha uma vez...
- Aquilo foi minha culpa, eu botei a vela na cozinha... Ok, ela era uma maluca do cacete. De qualquer forma, o grande apoio de vocês agora não me adianta de nada. A merda já tá feita. Já estou me sentindo um completo idiota toda vez que vejo um comercial de comida chinesa.
-AH não. Se tá me dizendo que a gente vai parar de comer Yakissoba  também?
- Relaxa bro, podemos comer no china sim... Só que vai ser meio difícil pra mim comer o rolinho primavera... Me lembra o esvoaçante cabelo dela naquela tarde de primavera...
- EI EI EI EI, vamo parar com essa porra! Tu virou o que, um Teddy Bear? Cresce um par de bolas, homem!
- Tá difícil mano véio... Enfim, conclusões?
- É o que, isso aqui é uma tirinha de jornal por acaso?
- Pode ser uma crônica.
- Ah vá se f%$ pra lá com sua crônica!


E assim mais uma tarde passou pra eles, sem qualquer solução para aquele pequeno problema que incomodava grandemente um deles. E, assim como um grupo, eles jamais conseguiriam passar por isso separados. E por mais difícil que seja, eles tomariam uma decisão a fim de ajudar o pequeno grande amigo. E um dia quem sabe, tudo daria certo. E eu iria parar de começar uma frase com "E ...".