Me peguei pensando em antigos estratagemas, antigos amores, antigas brincadeiras, antigos problemas. E nada disso adiantou. Minha estrela passou. E nem pra rimar eu sirvo mais.
Problemas novos, sempre tem. amor novo também, isso aí é padrão e tudo mais. É bem legal inclusive, mas e a vontade de escrever? E a paciência de escrever? E a capacidade de escrever? É, nada.
Não tem problema, eu tenho minha vidinha bem mediana pra viver e alguns momentos eu aproveito MUITO, como nunca. Em compensação cada vez me afundo em algum ócio inútil que só me leva ao fundo. Engraçado, me imaginava escritor, comunicador, e etc. Hoje me imagino um cafajeste. É, um cafajeste. Olhando bem, quantos corações eu parti? Quantas pessoas eu deixei aos prantos, quebrei promessas, não cumpri promessas, esqueci promessas, abandonei momentos? Esqueci de muita gente. De minha identidade. Isso é estúpido. E típico de mim. E quanto mais eu me policio e me culpo, menos eu ajo. É desesperador ficar preso numa pessoa que você odeia. Não, ser uma pessoa que você odeia. É solitário, como sempre foi. Só que pior, não existe culpado por isso se não eu mesmo.
"O que queremos proteger
Se não houver mais razões?"
Me pergunto, mais alguém no mundo já esteve nessa jaula de erros que erodiu todos os caminhos. Engraçado, antigamente eu fazia tudo com uma paixão inacreditável, eu amava e odiava sem meio termo, com uma determinação bem minha. Atualmente tudo me enche o saco, e estou exausto do mundo, por sempre arrasar os corações e destruir a confiança das pessoas certas, e acabar sozinho. Eu faço isso desde muito tempo. E hoje, tá aí o resultado.
Relaxa aí que não vou me matar nem assaltar um banco. Não vou fazer nada aliás, como sempre tenho feito. O que é patético, ainda que seja legal. Me desespero sozinho, ao ponto que, veja só, fui obrigado a escrever de novo. Que merda, essa temática, esse blog, tudo isso me lembra muita coisa... E todas elas excruciam erros da minha parte.
Cadê aqueles tempos que eu poderia xingar bem alto e tudo voltava ao normal?
Adorei meus textos-histórinhas naquela época que escrevi. Deusolivre, vi de novo recentemente(agora há pouco) e meu deus, como escrevia mal(não melhorei, inclusive). Mas se tem uma coisa que eu amei naquilo tudo, foi a pressão de fazer. Aquela necessidade de interligar tudo, de referenciar tudo, encher de segredinhos, todo o esmero adolescente burro possível, todo aquele.... amor, em que eu tinha pra fazer isso. Nossa, era incrível. Tão incrível como atualmente eu me sinto jogando football. Eu me empenho. Eu amo aquilo tudo.
You know, de uns tempos pra cá, eu andei desanimado. Totalmente sem vontade de cantar uma bela canção. Dessa vez eu tinha um motivo bem óbvio, aliás. Mas meu amigo, o mundo tem que girar. E eu não posso ficar aqui parado... Eu tinha um medo de um dia parar de escrever, e de nada dar certo(não estão relacionados) e eu viver o resto da minha vida lamentando e trabalhando num sexshop, MAS, acabei entendendo que eu já lamento pra caralho quando derrubo comida, imagina das coisas importantes que não deram certo? Tá na hora de virar homenzinho e crescer uma barba não se importar. O sexshop, pode ser uma experiencia maneira, olhaí.
Ou seja, nesse tempão que fiquei sem escrever, eu me decepcionei, cresci uma barba de respeito Wolverine aprendi a entender os caminhos do destino(destino é o caralho,ação humana mesmo), treinei feito um camelo, e aceitei minha condição. É pouco, muito pouco pra quem quer o mundo(estrelas e tudo mais), mas é um começo. não sei se terei mais fôlego pra escrever, nem tempo, nem amores, decepções, estrelas e histórinhas, mas, por enquanto, que fique registrado, eu quero mais. Muito mais. Eu quero tudo.
Certa vez. num tumblr que faz referência à capacidade de amar uma grande cidade(entendedores), eu vi o seguinte pretexte:
"A Julieta era uma idiota. Porque ela se apaixona por aquele cara que ela sabe que não pode ter. Todo mundo acha isso tão romântico: Romeu e Julieta, amor verdadeiro, que triste. Se Julieta foi burra o bastante para se apaixonar pelo inimigo, beber uma garrafa de veneno e ir repousar num mausoléu, então ela teve o que merecia, e até hoje, eu acredito que, na maior parte do tempo, o amor é uma questão de escolhas. É uma questão de tirar os venenos e as adagas da frente e criar o seu próprio final feliz. Você pode desperdiçar sua vida construindo barreiras e fronteiras ou então você pode viver ultrapassando-as. Mas há algumas que são perigosas demais para serem cruzadas. E aí vai o que eu sei: se você estiver disposto a se arriscar, a vista do outro lado é espetacular. "
Olha, eu não sou nenhum especialista, aliás, eu sou só um cara magrelo e pequeno que acha que sabe das coisas, mas se tem uma coisa que eu sei bem, é que não existe nenhum tipo de paixão ruim.... Por exemplo, eu um dia tive uma amiga. Ela se chamava Mariana, sim, e ela não foi pro mar(http://www.youtube.com/watch?v=IvYCxNY1s1M).
A Mariana era muito minha amiga. Era tão minha amiga que eu confundi as coisas. Sim, eu sou burro e acabo fazendo esse tipo de cagada. MAS eu consegui não fazer nada imbecil, e salvei as coisas(pelo menos pensei assim). Calma, minha paixão no caso não é o foco da história. Essa Mariana é, eu espero, apaixonada por um cara. Não vou definhar o quão ridículo eu acho que ele seja, até porque né, mas o amor é o amor, e ele não conhece limites(nem de cartão de crédito) e lá estão eles juntos a tanto tempo que eu nem me lembro. Esse penoso impasse me obrigou a fazer uma coisa: CORTAR LAÇOS com a Mariana.
'Nossa, como você é um babaca', vossa senhoria está me dizendo agora, mas não sou não. Eu tive que fazer isso, pra não precisar passar pela tortura que seria ver ela lá, com ele(que devo reiterar, não é muito chegado meu) do meu lado, e arriscar ser de fato um babaca. Vocês não sabem a dor que me deu ter que fazer algo tão extremo, e como eu me sinto um idiota, mas... O amor é assim pessoas, até mesmo o fraternal. As vezes o melhor é nós não existirmos... Para que o amor alheio possa existir.
E isso tem alguma coisa a ver(ou haver, nunca sei) com o textinho no seguinte pensamento: O amor não é ruim pra ninguém. Nem pra quem sofre. Sofrer por amor é um pleonasmo.
Veja, amar aumenta sua pressão, sua salivação, faz você tremer, suar, borrar sua visão, esquecer as coisas. O amor é uma doença. A cura não existe, o tratamento paliativo(que deve durar sua vida inteira) é, sua(seu) amada(o). As vezes, o tratamento fica indisponível, mas que mal fará pra você, que já está sofrendo mesmo?
Não sei, posso não entender muito das coisas, mas ao ver a Mariana feliz, eu me sinto bem, em contra-partida de todo meu sofrimento. E isso basta, meus amigos e amigas, porque o que mais eu iria querer? Sim, minha estrela, mas esse assunto eu faço questão de dizer que, está sendo tratado com a máxima urgência que não me cabe....
"Too bad whe won't live, but then again, who does?"
UM MÊS sem escrever nada... Até esqueci como esse fundo branco me irrita. E me irrita muito. Fiquei sem vontade de escrever ultimamente... Culpa do... do... Brasil? Se me derem um murro e gritarem:" AÊ FILHO DA PUTA!" ou me derem um abraço e sussurrarem:"gênio" eu acho digno. Um está certo, o outro louco, mas não me notar, como se eu fosse um pedaço de decoração decrépito e entregue à poeira de um velho casarão desinteressante...É no mínimo enervantemente emputecedor.Descartado feito lascas de madeira de meio século apodrecidas pela umidade, como mendigo, pior, como intangível e invisível, e eu não sou nem de longe parecido com o kevin bacon. A beleza da poesia é que todos os "erros" sintáticos são verdade. Afinal, qual a graça do poeta que não fala do amor que arde sem se ver? Baseei minha vida inteira em bases. Esqueci do quão doloroso é perceber a liberdade dos pássaros, quando se é um lagarto. Se pelo menos as coisas fossem eternamente terríveis, ou incríveis, mas as coisas são regularmente mornas. Lágrimas são mornas o suficiente. E eu voltei a reclamar das coisas como uma garotinha indefesa de 14 anos. Se o mundo fosse um grande bordel, eu decididamente estaria no canto jogando amendoim pra cima. Se o mundo fosse uma feira eu venderia romã. porque é um lixo, caro e ninguém gosta. Se o mundo fosse uma roda gigante, eu seria o bilheteiro. Sempre achei roda gigante um saco. A conclusão que se chega é que eu to bem. Mesmo. Só não sei o que escrever... Disparates de várias noites seguidas são aqui jogados, mas eu mesmo, não consigo sentir nada em específico... Eu só tenho....ANSIEDADE.
Esse filho da puta é portista. Esse filho da puta é bem parecido comigo. E esse filho da puta aqui não tem nada a ver comigo. É uma tríplice entente da filhadaputagem que não tem força.
Primeiro de tudo, vem a força do filho da puta que eu nem conheço, mas só pelo cheiro do óleo frito de pastel que emana da presença espiritual do desgraçado, já concluo: Esse é um legítimo. Veja bem, o rapazote é do porte físico bem específico dos PITIBOIS de academia, usa boné de um time de basquete(FILHO DA PUTA NÃO DEVE SABER NEM O QUE É BASQUETE), uma jaqueta de baseball(BASEBALL? ESSE PAQUIDERME NÃO SABE SOLETRAR O NOME!), óculos de hipster, barba por fazer e TOPETE! Onde esse filho da puta pensa que mora, no brooklyn? Ele deve ser cheio de marra, e manha. Imagino sendo aquele cara que SEMPRE tá alisando o braço da menina, como se ela fosse uma lixa manja? e dizendo mimizentices com aquela voz de retardado. Ah que dor de cabeça. Esse cara é o legítimo filho da puta que eu não conheço. E não se ofenda se for você, afinal, eu sou contínuo e você é um filho da puta.
O segundo companheiro é aquele sujeito ardiloso, Que mais se parece com um principezinho de 10 quilos, mas que por trás dessa faceta carrega a malícia muito bem dissimulada por entre seus ossos.
Esse vem com uma historinha, bem engraçada até: Era uma vez um cara(eu). Esse cara tinha uma amiguinha, que tinha um namorado(que, deixa eu adiantar, era um filho da puta), e esse namorado era um filho da puta. Certo dia esse cara foi até sua amiguinha, mas encontrou no lugar dela um saco de peles e osso velhos de lobos. Sabe o que isso significa? Que o filho da puta fez com que, aos poucos, a amiguinha deixasse de se amigar desse cara. E hoje ela é capaz de lhe passar reto pela rua. É isso aí, meu amigos, esse carinha namoradinho principezinho de 10 quilos é outro legitimado na escola dos filhos de mãe da zona.
E o terceiro filho da puta genuíno sou eu. E sou seu mas minha mãe não tem nada a ver com isso(diferentemente dos outros), porque eu sou filho da puta por burrice. Sou burro por perder tempo. Demais, e demais, e demais. Sou filho da puta por não lutar tão cedo nem acordar tão tarde ao ponto de ser atribuído-me um canto do muro de fuzilamento. Eu fico no meio, e exatamente no meio de tudo. E meu querido, o cara do meio SEMPRE se fode mais. Filho da puta por perder a amiga, por dar espaço ao filho da puta oleoso, por muita coisa. Seu burro. Mas cara, a essa altura do campeonato, não dá aquela vontade de fazer o circo pegar fogo, e quem sabe das cinzas disso tirar algo de bom?
Agora algo estranho me acontece. A tristeza vira ódio, o ódio vira raiva. a raiva sai em algum filho da puta, e sobra aquele vazio. Deve ser fome. Ou saudade, não sei. Mas olhar pra cima já não adianta mais, agora eu vou sair por aí olhando pros lados. Nessa zona maldita, não acho minha estrela. Talvez esteja pra lá da meia noite, mas tudo bem, eu sou boêmio, noite ou outra eu a encontro e decido o que dizer.
Tem mais uma parada que sempre me irritou muito, pra caralho! É não me chamarem de Lucas. Sempre, sempre me chamam "Aliança"(que de longe é o pior). Me lembra meu "tio" domingos, que morreu tragicamente e sempre chamava-me por :" ALIANÇA!". Não que a culpa seja das pessoas de me chamarem assim, eu só detesto mesmo. Até porque eu era muito novo, e eu não tive nem tempo de me apegar a ele. Foi factualmente a primeira vez que eu fiquei sabendo da morte. E eu sinceramente não lembro de mais nada sobre isso.
Depois me chamam Lucão. Esse é maneiro, é bacana é batuta e é supimpa, Eu nem raiva tenho de quem assim me chama, mas ainda não é Lucas. É semi-pejorativo, porque todo ÃO(tipo o Leozão) é um tanque blindado à ofensas, e principalmente, é grande, coisa que eu nunca fui.
Mas o maior problema dos outros nomes é que eu nunca sou O Lucas. Sou sempre "aquele lucas", "aquele cara", e isso é meio diminutivo demais pra alguém que quer dominar o mundo. Não sou nem "o" fulaninho, sou "um" fulaninho. É meio deprimente. E eu odeio isso. Não espero nenhuma pompa, nenhum Sir, Lord, King, Emperor ou seilá, mas só um "Lucas" seria bom.
Você já ouviu falar dos esparciatas? Partirei do princípio que não, então. Os esparciatas eram os guerreiros mega master motherfuckers de Esparta, no período clássico, e naquele ponto, eram os maiores guerreiros do mundo. Tudo bem, o mundo era um lugar pequeno mas, mesmo assim, eram metelões. Eles tinham um método de guerra coletiva superior a todos outros métodos até então inventados. Antes deles, as lutas eram homem contra homem, matou morreu e pronto. Com o sistema deles, a guerra passou a ser coletiva, onde o bloco das tropas avançava com as lanças(as sarissas) apoiadas nos escudos(hoplon) de seu companheiro à direita e apoiando a lança, com seu escudo, do seu outro companheiro à esquerda. Chama-se Formação de Falange. Não foram os primeiros que a inventaram, mas, aprenderam a usá-la de uma maneira impecável.
Onde eu vou chegar falando disso é que, na guerra, uma parte vital da vida de qualquer espartano, confiamos nossa força de ataque com a defesa de nosso companheiro. e confiamos que seremos protegido pelo ataque do companheiro. É uma mutualidade, eu ataco para te proteger, ele ataca para me proteger e assim por diante. Fenomenal, deve ser, confiar sua vida na mão de alguém mais capaz do que você. Mas mais fenomenal deve ser confiar sua vida à proteger a vida de alguém mais capaz do que você. Porque não adianta, se não lutarem todos juntos, um que esteja fora de formação vai matar todos. E é exatamente assim que eu me sinto.
Hoje o dia nasceu enegrecido. As nuvens brincavam sob o céu, e o sol decidiu se ausentar por invalidez. E eu? Não acordei. Tenho um certo medo que envolve tudo que faço e hoje ele decidiu me vencer. Tenho muitas questões mal resolvidas, tenho muitas decisões mal pensadas, e tenho dores terríveis, Porquê hoje isso prevaleceu? Eu não sei. eu não importo. Só não suporto.
Acordei com as nuvens brincando, e eu sozinho. Levantei sozinho, fui a escola sozinho, tive aulas sozinho. Até mesmo no meio de tudo, sozinho. Voltei pra casa sozinho. Dormi no sofá sozinho. E permaneço sozinho.
E daí? E daí que qual espartano sobrevive sem um escudo na sua lança e sem sua lança em um escudo?
"The question is not, "Does love exist?" But "When she leaves, where she goes?" I got the feelin' she don't know either. Wait like the wind, watch where she blows."
"Seu idiota" eu disse. "Seu idiota" eu repeti. "Seu idiota" eu insisti. "Seu completo idiota" eu compreendi. "Seu idiota" eu continuei.
Eu sou muito idiota. E porquê? Por anos tentei ser imbatível. Um verdadeiro rocky balboa. E por todos esses anos eu não consegui chegar nem perto disso. 1X0 Burrice. Sabe, não se tem muita escapatória dos baques do destino, então nunca seria imbatível. Devia ter aprendido com o próprio rocky que não importa o quão forte se bate, e sim quanto se aguenta apanhar e continuar lutando.
-" A perfeita solidão há de ter pelo menos a presença numerosa de um amigo real." Solidão perfeita, de fato, tem a presença de mais alguém querido. Minha solidão, é feita de espaço vazio. Eu me sinto desesperadamente solitário. De uma maneira pedante, e não tem nada que me faça mudar de ideia. Não são as pessoas, não são os espaços, não são os abraços. É a falta de um baú. É a falta de tanta coisa. É a falta de nada. É só minha confusão, sempre foi. Faz muito tempo que me sinto assim. Tempo demais pra qualquer um. As felicidades são sempre distribuídas entre o povo. Já minhas felicidades são jogadas no meu quarto, Pra só eu ver e rir. Que felicidade aguenta solidão? Nem ela... Nem ela... Cada vez mais sozinho. Sem motivo? pode ser, sem motivo. Sem motivo, sem ajuda, nem desconto. Nem pergunta. Tá tudo errado quando não tem nada errado. Tá tudo errado se não tem nada certo? Sem ao menos um beijinho de despedida, tá tudo errado. Sabe o que mais incomoda na solidão? A voz. Pelo menos, a minha voz. Meus pensamentos não falam comigo na solidão. Eles gritam feito fãs de 12 anos do Justin Bieber na primeira fileira de um show do mesmo. Se minha habilidade com as palavras( é o que dizem) fosse parecida com minha habilidade com as pessoas, as coisas estariam boas. Ou não, vamos parar com essa putaria. Mentira, nunca estariam, nem se eu fosse o Silvio Santos de tão carismático. Não, pera, o Silvio Santos consegue tudo. De fato, aí não tem como competir. Uma boa cadeira traz um respeito surpreendente. Veja o Trono de Ferro por exemplo. Um pedaço de aço velho remendado. Mil espadas dizem(contaram 600), ZERO conforto. MAS por outro lado, experimente dobrar um antebraço e fazer posição de pensador com uma postura mais firme, olhando na linha do horizonte e torcendo as sobrancelhas para baixo. Você será a pessoa mais ameaçadora da história, pelo instante seguinte. E não importa se você tem 1,20m de altura ou não tem metade dos seus membros. Você será infinito, ameaçador, RESPEITADO. Eu preciso de uma nova cadeira. Tem essa música. Que não é minha. Que eu não conhecia. Que é incrível. Que é de alguém. Pra alguém. Que é o meu alguém. "Now the sky could be blue I don't mind Without you it's a waste of time Now the sky could be blue could be grey Without you I'm just miles away"
Odeio despedidas. Nada em especial, mas... dizer adeus, significa "até mais, caso eu te veja de novo". Não deveria ser assim. Se pode ser a última vez que vê alguém na sua vida, não há abraço que baste como cumprimento de partida. E eu odeio despedidas. Porque todas as vezes que as dou, pode ser de verdade a ultima vez que vejo- quem quer que seja- na vida. Vida, quem te deu esse nome, por falar nisso? Pra dar oi, existem milhares de maneiras. Toques de mão, de braço, de pulso, de bunda, de peito, de cabeça, abraço, beijo, voadora de losango, a porra toda. Mas pra se dar adeus... Não existe roteiro para despedidas. Nunca existirá. Despedidas são como ventos frios no inverno, Não importa o quão agasalhado esteja, você nunca estará preparado. Você nunca terá satisfação. Você deve sempre se lembrar, no entanto. Nem que seja ali no cantinho da memória, onde só ficam as lembranças dos ventos frios de inverno, que só vem a mente quando eles batem, mas deve se lembrar, para que quando as brisas mornas da primavera baterem, você as valorize. Odeio despedidas. Amo Encontros. Esses sim, são incríveis, mas deixa pra outro dia.
O amor é muito inestimado e muito superestimado. Não há nada que se ame pouco. ou você ama, ou ama muito, ou não ama. Até mesmo o muito é errado. Amar já é uma definição extrema. Quanto mais aumentativos colocarem, mais perde o valor.daqui a pouco já não valerá nada, inclusive. O amor é subestimado, então. "Lá fora está chovendo, mas assim mesmo eu vou correndo só pra ver o meu amor..."
Jorge Ben tem uma maneira bem peculiar e até brusca de expressar as sutilezas que é.... "unique"!. Falaremos disso um dia. Por agora, falemos dessa menina mulher morena da pele preta dos olhos azuis do sorriso branco que não está me deixando dormir sussegado.. OK, parei. :)
Não tenho certeza aonde se encontra minha lógica reacionária instintiva, mas provavelmente deve estar em algum lugar entre a medrosidade e a burrice! É o reflexo que já está acostumado. É errado mas... Soou muito não concordante?
Eu bem que poderia domar o garanhão como os nobres guerreiros selvagens um dia fizeram e transformaram-nos em os fieis companheiros até a morte pelo aço(quanto machismo!) mas tem alguma coisa... que ainda me segura no antigo mau costume, sabe? não sabe, como sempre... tudo bem.
Mistérios são feitos para serem revelados. Mas segredos... esses são feitos para existirem.... Mark my words!
Não consigo escrever ouvindo música. Eu penso em milhares de coisas e tudo mais, mas escrever, com a música tocando é... atrativo não escrever, entende? O som era com certeza minha segunda habilidade na vida. Mas como tudo que eu faço, eu prostitui minhas chances de músico com a preguiça. Enfim, com a música meus textos se tornam (mais) repetitivos, esquemáticos, previsíveis. Mas como a música é boa, dane-se. Que maravilha!
Vamos a histórinha do mês? Pois é.
Estava lá eu acordando de madrugada pra ir para meu jogo em FERRAZ DE VASCONCELOS, que pra quem não sabe vem do latim e significa CASA DO CARALHO BEM GRANDE, quando de súbito me deparo com a notícia que: o jogo será remarcado, e não precisava ter ido. PUTA QUE ME PARIU MINHA MÃE NÃO TEM NADA A VER COM ISSO, esses caras tão de sacanagem né? DIA DAS MÃES, ou seja, o maior almoço da história das datas comemorativas tirando natal, que eu não fui, e esses caras cancelam meu joguinho? CONTRA O OLD SCHOOL? eu estava mais preparado pra esse jogo do qualquer coisa na minha vida(tipo encontrar minha estrela) e o universo me retribui assim? Páporra hein.
Enfim, tem gente que me tira do sério. Alguns com essas putarias de remarcar jogo, outras sendo DELICIOSAS, outras dançando melhor do que eu, outras... sendo elas mesmas. Todo mundo me irrita de vez em quando. E hoje? nada, NADA, me irritou. NEM OS GRINGOS FOLGADOS. NEM OS ALUNOS CAUSADORES. NEM O LUCIANO DO VALLE(tá, ele sempre irrita).
Porquê? Talvez os sorrisos distantes e os próximos somem mais do que o ódio, ou porque eu preciso começar a mandar quem é que manda nessa porra!
Não fazer sentido é a melhor parte da loucura, o descompromisso!