Ninguém dança pelas estrelas. Isso é uma falta de conduta inter-estelar gravíssima. É errado porque, veja bem, as estrelas estão lá em seu canto, acostumadas a longinquidade de suas iguais, ao silêncio, ao menos quando as explosões solares não vêm(se bem que não tem som no vácuo) e ao grande problema de intimidade que estão sendo impostas pelo, bem, o nada. E subitamente essa visão angelical(minhas palavras) atravessar o cenário e perturbar toda a ordem dessas bolas de fogo gigantes seria rude. E perigoso, mas estamos jogando conceitos físicos pela janela aqui(é, as explosões agora fazem barulho!) e o foco da questão é que, as estrelas serão ofuscadas. E aí todas elas perderiam o brilho diante dela, e todos planetas que dependeriam do calor das estrelas seriam castigados com o congelamento instantâneo e morte de todos seus possíveis habitantes!
E assim ela decidiu, um dia, que ficar extremamente feliz, ao ponto de dançar nas estrelas, seria errado. Pelo menos meio problemático. E então pegou o costume de dizer a si mesma:" tristeza é a felicidade de pessoas profundas"(Doctor Who era decididamente a melhor série de todos os tempos[depois de FRIENDS{e How I Met Your Mother}]) para se convencer. E ela deveria ser, em algum momento, profunda mesmo, mas a capa de felicidade que automaticamente a revestia por conta de sua natureza não deixava isso nada claro. Como você pode ver, o fenômeno de profundidade só é argucioso para pessoas igualmente profundas. E eu sei que mais da metade dos leitores vão pesquisar o que é argucioso no Google, me mostrando que mais da metade dos leitores não são profundos. Ou as vezes só não tão nem aí pra essa porra de português(o que eu respeito igualmente). Enfim, acho que me perdi certo? Vamos num novo parágrafo.
Não que sua personalidade fosse incompatível com profundidade, not at all, mas a aquela altura da vida, o mundo pedia menos seriedade. Coisa que nosso escritor não consegue perceber, inclusive. Sua aura de bom humor era algo inacreditável até mesmo para um mexicano de barriga cheia. E isso poderia ter sido um fator decisivo muitas vezes em sua vida(aí eu realmente não fiquei sabendo), mais importante, isso foi um fator decisivo aqui, na nossa história. Incrível também como eu escrevo e não digo nada. Me sinto pronto pros vestibulares. Voltando ao assunto, nunca, nunca, nunca e nunca de novo, ela foi vista com problemas grandes demais. E ai morava o perigo. TODO MUNDO tem problemas grandes demais. E se nunca vista, em algum lugar eles teriam que estar. E estavam. De fato, eles não seriam tão grandes se sua doutrina de evitar a catarse estivesse fora de jogo. Mas não estava.
Talvez, o grande erro não era o tamanho do problema, e sim o fato de ela não conseguir carregá-lo. E mesmo que , talvez, ela sempre soubesse disso, provavelmente não houve como se preparar, pelo motivo mais intuitivo que é a fé cega. Caso não saibam, a fé cega é quando nos agarramos há algo tão desesperadamente que em certo momento, não estamos mais agarrados a mesma coisa de antes. É ver com os olhos e não ver nada. E de um instante de paz, ela se perdeu. Talvez eu não saiba como, talvez eu não saiba o porque, talvez eu não saiba por quanto tempo, talvez eu não saiba nem se isso realmente importou, mas é concreto que ela se perdeu. E isso foi bem triste, de uma forma completamente diferente da tristeza de pessoas profundas. Foi tristeza, de uma pessoa sofrida, eu posso apostar. Foi o olhar azul. Não azul da cor do mar, azul da cor do céu ou azul da cor de uma orquídea, mas o olhar azul, de vazio, como um horizonte oceânico. Veja, os olhos são as janelas da alma, e, de alguma forma, eles te refletem. E quando não refletem, culpa desse azul.
Só porque você está perdendo, não significa que já perdeu. Só porque você está sofrendo, não significa que você está acabado, não significa que você deva parar, não significa que você deva se render, nem que você não tenha o que mereça, nem o ruim, nem o bom, apenas o justo. Coldplay me ensina muita coisa. E assim, no momento em que se perdeu, ela atravessou a linha. E tudo que tentou, não acabou como planejou, toda ponte que tentou atravessar, toda porta que tentou abrir, e por um instante, o balanço universal se contorceu de dor. E ela também.
O que foi feito, jamais vai ser desfeito. Não pode ser desfeito. E ela aprendeu isso ao longo do caminho, e devagar(ou não) as coisas voltaram ao normal. O universo se equilibrou, e ela enfim respirou. Talvez alguma nova doutrina, o apoio dos amigos ou o tempo, é tudo especulação. O único culpado por se perder, e por se achar, foi ela mesma. O que só deixa nossa história mais bonita. E mais longa.
Toda essa história foi feita por insistência. Do destino. E o destino foi bem bondoso quando a fez lembrar disso tudo em seu momento menos reflexivo(um dia de atraso). Bondoso por lhe encaminhar para algo que ficou conhecido na história recente como: "O Novíssimo Pacto Molotov - Ribbentrop ou O Novíssimo Grande Dia ou mais alguma coisa que não conseguimos lembrar." Quando se atrasava, ela possuía o curioso hábito de não se importar. É curioso e mal interpretado por minha parte, mas na literatura, mudanças de características são permitidas. E ao se deparar com o grande portão cinza cintilante de sua instituição escolar(também conhecido como colégio) teve uma ótima descoberta - Seu relógio indicava uma hora de atraso. O que ela não sabia é que eram duas, e seu relógio estava estranhamente errado. Então esperou ali, perto da sombra causada pelos prédios pecaminosos da rua, até o momento de entrar. O que não aconteceu, para o azar de muitos, e a sorte de dois.
De uma percepção sútil e súbita(complexa, diretamente) teve a visão de um, segundo suas palavras mentais, confuso garoto. Não sabia ao certo porque atribuir esse adjetivo automaticamente, mas também não via porque não, E estranho era mesmo, pelo fato dele ser absurdamente normal. ABSURDAMENTE NORMAL. e simples. Aquilo ecoou por alguns segundos. Foi chegando mais perto, mais perto, e quando ela já conseguia ver o suficiente, conseguiu concluir: Ele realmente era simples. Assim a conclusão explodiu e a questão continuou viva. E então ela reparou que, se não fizesse nada agora, nunca mais teria a chance de responder essa questão, porque obviamente o garoto desapareceria de sua vida. Desse modo, reagiu. Da pior/melhor maneira. Se levantou do banco e quase que reflexivamente só percebeu a rapidez com que ele caiu no chão no mesmo instante. Foi épico, e engraçado pra caralho. Anos depois especialistas concluíram que o distúrbio na força causado por ela levantar provavelmente foi o responsável pelo acidente, mas o inquérito a muito havia sido fechado.
- Meu deus, tá tudo bem contigo?!?
Ele se ajeitou ainda no chão, e por algum motivo maluco(mais tarde,explicável) ali ainda permaneceu.
- Eu acho que sim, ainda não tive tempo de pensar nisso hoje.
Ela riu timidamente.
- Quis dizer por causa da queda!
- Ah -Ele olhou para alguns lados, surpreso, e então, quase como se tivesse reparado que havia caído só agora- estou bem, obrigado.
Estendeu sua mão para que ela lhe ajudasse a levantar, sem perceber que, obviamente, havia um cavalo de diferença entre suas forças. Talvez dois. E ela olhou, pensou nas possibilidades de isso dar muito errado, de como seria vergonhoso, de como ele não parecia nada normal agora, de como seu cabelo era incrivelmente irregular, imolável e ao mesmo tempo macio e liso. Tudo isso em um milésimo de segundo, porque esse tipo de pensamento NUNCA demora. Pegou a mão, e puxou. Com toda sua força, mas não resolveu muito. Ele se sentiu meio impaciente, e resolveu ajudar. Todos nós sabemos que ela voou pro chão com a mesma determinação.
Rindo com a mesma intensidade de sempre, ela se viu. Ele, de uma maneira muito superior, riu como uma hiena muito animada. Foi épico, e de novo, engraçado pra caralho.
- Eu sou Pedro Augusto. Pedro como o Czar, e Augusto como o Imperador.
Ele estendeu novamente a mão, sorrindo
- Se você não me arremessar para mais algum lugar de novo, eu lhe direi meu nome.
- Realmente tentador. Não não, minha mãe sempre me disse para não conversar com estranhos. Você me diz seu nome e eu te arremessarei para as estrelas, onde, sei lá, você pode dançar nelas.
Se sentiu boba, e rasgou todos seus protocolos.
- Não não,tenho uma ideia melhor. Me leve pra tomar café em Plutão, e pode me chamar como quiser.
-Pode parecer idiota, mas não consigo pensar em nada melhor que "Anjo".
Ela apertou-lhe a mão na velocidade de um raio. E foi assim, e assim foi, que começou algo que ficou conhecido na história recente como:" Nova Vida". Ou da minha maneira despojada, As nossas vidas. As suas vidas. As vossas vidas. A vida.
terça-feira, 16 de outubro de 2012
segunda-feira, 8 de outubro de 2012
Tá certo(Tá errado).
Como os leitores perceberam, eu escrevi dois contos. Começo, meio, fim, personagens, texto, roteiro, diálogos, pensamentos e tudo que tem direito. eu adorei fazê-los, adorei vê-los repercutirem e tudo mais.
Mas, eles me gastam uma energia enorme para fazê-los. e uma certa... pesquisa, if you catch my drift. Eu levo um dia INTEIRO escrevendo, apagando, escrevendo, corrigindo, mudando, rimando, e apagando tudo de novo por achar uma merda. Leva tempo, e geralmente preciso de ajuda, de uma consultoria. As referências devem estar todas no lugar certo, na hora certa, na quantidade certa.
Por tudo isso, eu peço POR FAVOR que esperem um pouco mais para eu fazer mais um. Mas já adianto que falaremos de muita gente. e de ninguém, porque são personagens fictícios(HUM HUM).
Vamos aproveitar então e falar um pouco sobre como estou( eu sei, ninguém gosta, mas, tem alguma ideia melhor?). MAL
Ponto final.
Mentira.Vou muito bem.Saudável(tirando uma tosse persistente), forte(tirando o fato que estou meio longe dos pesos na academia), estudioso(tirando uns Is) e seguro( Tirando eu me envolver com a pessoa errada de novo). Ou seja, tudo bem(ou seja, tudo errado).
Mas, eles me gastam uma energia enorme para fazê-los. e uma certa... pesquisa, if you catch my drift. Eu levo um dia INTEIRO escrevendo, apagando, escrevendo, corrigindo, mudando, rimando, e apagando tudo de novo por achar uma merda. Leva tempo, e geralmente preciso de ajuda, de uma consultoria. As referências devem estar todas no lugar certo, na hora certa, na quantidade certa.
Por tudo isso, eu peço POR FAVOR que esperem um pouco mais para eu fazer mais um. Mas já adianto que falaremos de muita gente. e de ninguém, porque são personagens fictícios(HUM HUM).
Vamos aproveitar então e falar um pouco sobre como estou( eu sei, ninguém gosta, mas, tem alguma ideia melhor?). MAL
Ponto final.
Mentira.Vou muito bem.Saudável(tirando uma tosse persistente), forte(tirando o fato que estou meio longe dos pesos na academia), estudioso(tirando uns Is) e seguro( Tirando eu me envolver com a pessoa errada de novo). Ou seja, tudo bem(ou seja, tudo errado).
quinta-feira, 4 de outubro de 2012
A História M de Mitológica
She's a Killer Queen
Gunpowder, Gelatine
Dynamite with a laser beam
Guaranteed to blow your mind
Anytime
Gunpowder, Gelatine
Dynamite with a laser beam
Guaranteed to blow your mind
Anytime
Ao ouvir os sutis e ritmantes acordes dessa, que figurava entre suas melhores( figurava mesmo? who cares?), música, se deu conta que estava pronta para viver mais um dia. Ou pelo menos achava, e isso já era suficiente para enchê-la de confiança ao ponto de não sobrar espaço para mais nada. Ok, talvez espaço para um café da manhã. Pensando melhor, teria espaço para mais alguns impasses, mas isso estava fora de previsão no momento. Se levantou no menor ritmo possível, pois ao tentar levantar rapidamente se lembrou/sentiu que as dores dos constantes exercícios físicos do dia anterior lhe abatiam.
E desde então, fez tudo que as mulheres fazem para se aprontar( que eu não faço a assombrosa ideia do que seja) até ficar, de fato, pronta( o que significava se levantar, no caso dela, mas isso era algo que não conseguia perceber) e se reunir com sua família nas partes mais mundanas de sua casa( o resto da casa). Perdeu algo entre um instante de segundo e duas horas tentando se lembrar do que sonhara, mas quando viu sua causa falhar, desistiu e entrou no mundo dos fones de ouvido. Deste ponto em diante, tudo foi sinfonia. Bouree em Mi menor, aliás. Se bem que, ela se lembrava vagamente de For Those About To Rock por um som de canhão, mas não tinha certeza se era a música ou Alguma disputa de posse em seu centro étnico cultural( Samurais, Shoguns e Daimyos em suas guerrinhas), mas isso não nos importa muito por enquanto( vale a menção honrosa a sua etnia[que eu tanto respeito] que agora nos fica clara). Me perdi no assunto?
Quando ela voltou a seu estado de consciência normal e ativa( que é quando eu quiser, porque quem escreve nessa porra sou eu!) coincidentemente já estava na hora de rumar para o antro de conhecimento desnecessário que era seu ambiente escolar. E para constar nos altos, até a data dessa história em questão, ela nunca havia apresentado fator negativo em sua vida escolar. Ao rumar, da forma mais ecologicamente viável possível(AH TÁ) para seu precinto escolar, acabou por se deparar mais e mais desconhecida de si mesma. Estranho não era sua repentina crise de identidade, e sim o fato de mudar o assunto padrão de suas viagens, marcas de sapatos. Quando por um instante se estapeou mentalmente e se lembrou que, segundo seu modo de vida, crises de identidade são inaceitáveis, acabou por acabar sua viagem, e então se surpreendeu novamente por mudar o assunto padrão de arredores da escola de cores de esmaltes para auto-críticas. Esse sem dúvida seria um dia para marcar sua confusão mental.
Viu sua colega de sala, Ângela, ser a penúltima pessoa a entrar pelo cintilante portão cinza de seu colégio, e a última, algum garoto com um cabelo de um formato que não conseguia definir. Não deu-lhe muita importância pelo fato de ter uma inundação de garotos com cabelos de formatos indefinidos, e se tinha algo que ela não conseguia de maneira nenhuma aceitar em um homem era a falta de simetria capilar. Mas ambos, ela e o narrador tinham uma sensação um tanto quanto certa de que esse assunto seria melhor abordado no futuro. E foi. Depois os detalhes serão expostos. Dessa forma, se viu atrasada pela primeira vez em 16 anos. Não atrasada para a aula, Atrasada PONTO. Seus antepassados então viram, desapontados, do mundo dos espíritos, esse recorde legendário e familiar ser quebrado.
Ao entrar de uma maneira totalmente derrotada pela porta de sua aula de Espanhol, e ao ver todas as faces dos alunos(e professora) com uma incredibilidade digna de recorde, ela teve certeza que era o pior dia de sua vida, e toda a sua pré-intuição de existir algo positivo no dia implodiu.
Se sentou na cadeira que já lhe era de costume(onde havia um Manuela escrito em letras garrafais roxas), sob uma certa tensão da sala, e com uma cara de oriental triste( que eu não tenho certeza de como é) pegou suas coisas. Sentiu o celular tocar, e ao ver a mensagem nele escrita, teve mais uma catarse. Dessa vez a crise de identidade, a auto-crítica e a sensação de insegurança, causadas pelo azar terrível, foram obliteradas de seus pontos cognitivos. Tudo que viu brilhar naquela tela de 3,4 polegadas foi:"Manu, Bom dia". E ela teve. A partir desse instante, ela teve.
A História Completa
Naquele dia, se levantou no horário normal, só para balançar o equilíbrio do Universo, e como segunda ação do dia, sentiu o cheirinho apaixonante do café(A primeira foi checar se não tinha sido transportado para Valinor) e então abriu um leve sorriso. Começava mais um dia, mais uma semana, e mais um mês, como se uma combinação de boas vibrações o atingissem a partir do calendário. Ah! O velho calendário, produzido em 2002, mas que surpreendentemente(e um pouco assustadoramente, por assim dizer) marcava até o dia 21 de Dezembro de 2012. O calendário era, como sua mãe muito bem chamava, um calhamaço de papel escolar de 121 folhas( os 120 meses e 1 extra, no caso do mundo não acabar segundo ele mesmo previra) com uma cacetada de coisas escritas. E em parte ela até estava certa, mas com a omissão de alguns detalhes, como, por exemplo, ter exatamente 12 milímetros de espaçamento entre cada dia, semana, dia da semana e número. O número da sorte de seu criador era 13, mas ele gostava de dar chance ao destino, subtraindo 1 número em tudo que o envolvesse, e pelo fato de números pares serem mais agradáveis para a estética humana(é o que todos os livros de arquitetura lhe disseram).
Levantou, colocou seus chinelos de Darth Vader, que ele mesmo havia feito(em um dia tedioso sem internet), e rumou em direção a cozinha, algo que não era muito difícil pelo fato de sua casa ser desconfortavelmente apertada. Haviam pães amanhecidos dentro de um saco sobre a mesa, e o tão esperado café jazia na segunda parte mais obscura da casa(a pia), próximo do escorredor de louça e de toda a tralha que sua mãe insistia em guardar. Pegou a garrafa, checou a validade do café em questão e, de uma maneira frustrante e de forma até desagradável para um outro ponto de vista, descobriu-lhe morno. Praguejou em nome dos Sete, cuspiu o café para a pia e forçosamente lavou o que havia sujado. Quando olhou em volta, e (mais uma vez) se deparou sozinho, disse para si mesmo de uma maneira ironicamente agradável:
- Que ótima maneira de começar mais um dia emocionante.
Havia se acostumado a ficar sozinho. Desde muito cedo, sempre se viu livre em sua casa, devido a atarefada vida de seus familiares adultos. O único fato que ele mesmo esquecia era que também estava virando um adulto, e encarar de frente essa nova realidade era, de certa forma, impossível. Ficar sozinho era como se enturmava no mundo e ficar na companhia de muita gente só criava uma aura de solidão, que pelo final da situação, lhe deixava isolado de novo.
Claro, possuía alguns amigos e eles não lhe deixavam assim, mas sua reuniões envolviam D&D, MMOs, Simuladores, conversas sobre mulheres que nunca iriam ter(?) e coisas que, em seus ambientes, só eles se interessavam.
Eram eles:
O Lucas, mais conhecido como gigante gentil, ou só gigante. Ele tinha 1,90 de altura desde... bem, desde sempre, ou pelo menos desde que se conhecem, e isso é sempre.Sua personalidade era a mais explosiva, heroica e previsível possível, inclusive seu queixo era enorme e quadrado, um típico herói da Disney. Se ele era o gênio do grupo e Lucas o herói, o outro amigo era decididamente o gatuno, um típico bom malandro, Martin. Martin era seu nome do meio, mas como seu primeiro nome era Rudolph(e pouca gente sabia disso) acabaram por decidir chamá-lo assim logo quando se conheceram. Essa história é incrível, inclusive, mas fica pra próxima. Martin era o bom malandro, por uma série de fatores: Seu vocabulário carioquês, cheio de qualé, mermão, cumpadi, bróder, exquenta, exquece, expera, sacanági e por aí vai; Sua atitude minimamente suspeita de estar sempre com fome e fazer de tudo por um lanche; o estranho poder de sempre ter tudo que alguém precisa no momento consigo e o fato de sua origem se dar no mais afastado dos bairros da zona leste de São Paulo. Apesar de parecer terrível, ele era terrivelmente carinhoso, cuidadoso, paterno e engraçado com seus amigos, de forma que os afastava das coisas ruins e menos ingênuas. Boatos corriam que ele havia arranjado uma namorada, algo que, teriam que tirar a limpo mais tarde. Já o próximo amigo era algo entre o mago da destruição genial e algum bobo assombrosamente irritante. Como não chegaram em nenhum consenso, acabaram por colocar os dois títulos em sua ficha. Seu nome era Jimi, ou era assim que todos o chamavam pela sua identificação com Hendrix(e por não ter NADA a ver com ele fisicamente também), e por não saberem seu nome. Eles nunca perguntaram aliás. Jimi era uma miscelânea de um gênio matemático perfeccionista( um Sheldon, por assim dizer) com algum terrível contador de piadas notoriamente pervertido e um grande guitarrista de heavy metal, habilidoso e apaixonado pela música. Sim, tudo isso, e se procurassem em algum lugar, eles provavelmente acabariam achando um pouco mais. Mas apesar de tudo, era um cara legal. O último integrante de seu grupo era o Cazé, ou Carlão, Zézão, Zé, Carlinhos, John, Jiraya, Legolas, Ozzy Osbourne, Aslam, Ablon, Boromir ou qualquer outro nome maneiro da semana que eles arranjassem(o ritual é: cada um escolhe o nome da semana baseado em sua inspiração, nas reuniões de Domingo). O Cazé era o grande fiel da balança do grupo. Jogador de futebol, rápido, forte, esperto e atlético, tudo que o grupo inteiro não era. Seu conhecimento do mundo "exterior" pelo status do futebol lhes dava a visão mais ampla da existência, e ao mesmo tempo seu interesse pela cultura lhe deixava em xeque com o conhecimento que eles possuíam Sendo assim, faziam a troca de informações e favores. Cazé também era o menos presente no grupo, mas não menos amado. Nessa sociedade, todos dividiam o mesmo fardo da amizade e suas recompensas.
Eram um grupo bacana. Ele se lembrou disso enquanto se arrumava para seu doloroso dia de aula. E por pensar nisso tudo, perdeu um tempão, e acabou se atrasando(foi aí onde o equilíbrio do Universo voltou ao normal).
Ao chegar esbaforido e desorientado, passou pelo portão cintilante cinza de sua terrível e amada instituição escolar, e se deparou com uma visão que mudaria absolutamente tudo em sua vida, mesmo que não soubesse disso ainda. O sol do meio-dia escapava rispidamente pelo vão do pátio e de alguma forma brilhava com carinho sobre algo ligeiramente castanho, que agora figurava claro, e apavorantemente lindo. Algo vermelho lhe chamou a atenção, e quando reparou, eram sapatos. Olhou novamente para o algo castanho, e quando se deu conta, haviam sutis olhos também castanhos lhe fitando com um ar de curiosidade. Percebeu então que eram cabelos castanhos, sapatos vermelhos e ali figurava uma criatura estonteantemente linda.
- Luis?
Olhou para si mesmo com espanto, sem desgrudar daqueles olhos, que agora lentamente balançavam para os lados, em busca de uma explicação. Recobrou a consciência e só conseguiu murmurar
- ah....
- Luis, você se atrasa sempre ou eu andei reparando muito, recentemente?
Tentou se lembrar quem ela era. Falhou miseravelmente. Tentou então descobrir como sabia seu nome.
- é... desculpe se eu parecer grosso ou idiota, mas como você sabe que eu existo?
- Como assim? estudamos juntos seu engraçadinho, é claro que sei que existe! Nós nunca nos falamos, mas sempre te vi por aí. Eu sou a Ângela.
Tentou segurar sua mão para cumprimentá-la, mas só o que sentiu foi um perfume em seu rosto e o súbito beijo de cumprimento. Avaliou, mesmo que rapidamente, o suave toque dos lábios dela. Quis deixar de existir a partir de então, só para evitar se envergonhar e enlouquecer mais. Até parece que o escritor ia poupá-lo de mais.
- é, oi. Desculpe se não falo muito, como você viu, estou meio atrasado... E desculpe se eu peço muitas desculpas! Bom tenho que ir então até mais, tchau!
Saiu como uma versão avançada do Flash em direção ao corredor e tudo que viu foi o relance daqueles olhos de novo, dessa vez acompanhados de um sorriso, quando passou pelo pátio. Aquele sorriso lhe deixou inquieto. Ela, por sua vez só conseguiu dizer a si mesma após uma risadinha:
- Não deu tempo nem de avisar sobr...
Então acordou com seu professor de Geografia lhe lançando gizes e dizendo:
- Luis, dormindo na minha aula DE NOVO?
Foi tudo um sonho. Se sentiu por 12 segundos aliviado, e ao mesmo tempo decepcionado. Não conseguia acreditar que uma garota daquela categoria reparasse nele, o que já era esperado. Ao mesmo tempo o ato de interação, não, o que ele definiria como ato de crucial importância para a História( ao menos a sua), foi incrivelmente confortante. Excluindo a vergonha, algo que ele já estava acostumado naquela altura do campeonato, Foi realmente incrível. Que desperdício, sua mente havia lhe enganado de novo. Se ajeitou e tentou entender o que acontecia na aula.
Luis, que diabo é isso vermelho na sua cara? -Indagou sua colega Bruna, que não é nem importante nessa história, nem desimportante. Uma verdadeira neutra.
- hãn?
Olhou a tela de seu celular. Era a marca de um lábio perfeitamente delineado por um batom.
sexta-feira, 28 de setembro de 2012
Unha rosa, Olho Azul.
Estou meio que em um bloqueio criativo, e não sei porque. Não que tenha nada de errado. Na verdade estou muito bem, acho que até mais do que deveria. Sabe aquela sensação de que tem alguma coisa que não deveria estar tão certa? bom, vamos lá.
Que título genial não? pena que só eu e mais uma iremos entendê-lo. Eu definitivamente preciso ganhar algum prêmio. um jabuti talvez. ano que vem um camões seria legal também.
De longe eu olho e vejo todas as pessoas do mundo exatamente iguais. Alguns detalhes as dividem em um punhado de categorias, mas, quando vejo mais detalhadamente, elas são idênticas. Não sou o tipo de pessoa de ter essa crise de identidade, parecendo uma bixa louca que detalha tudo. Quem faz isso é o quaresma. Dá pra acreditar que o cara sabia a forma de se vestir de uma menina? Quando usa calça jeans, usa a camisa da escola, quando usa a calça da escola, não usa a camisa. COMO SE TODO MUNDO SOUBESSE DO VESTUÁRIO de todo mundo. De qualquer forma, Não vejo solução para meu questionamento se não TOMAR VERGONHA. E seguir em frente.
Após minha mais recente derrota( Vocês já sabem bem) e minha mais recente vitória( bom, essa ninguém sabe) eu ando sem um objetivo definido. Claro, meu objetivo sempre vai ser conquistar seja lá o que estiver disponível, de traits, achievements,EXP, Equips, e seja lá qual for a referência de RPG que eu estiver esquecendo. O problema é que não sei qual é minha MAIN QUEST, não sei, é isso. Me sinto.... perdido, mas de uma maneira positiva.
Algumas coisas nunca mudam certo? Sabe, não tenho do que reclamar, me divirto, tenho ótimos momentos com pessoas que não me extraem nada negativo, tenho trabalhado duro e acima de tudo, tenho tido auto-respeito, auto-confiança e MACHEZA. Então, digamos que isso é um bom sinal.
Outro dia eu vi meu anjo. É, o meu anjo, minha Bruna. Ok, se você não sabe quem ela é, procura aí que já falei dela. E que incrível rever alguém que te fez feliz. é bem incrível. Me lembrou os dias em que eu fui amado incondicionalmente sem medo nenhum. Tenho certeza que isso foi bem único na minha vida. Aliás, o que sobre a Bruna que não foi único? isso é bem impressionante! E me me lembra como eu fui um idiota em deixá-la ir embora. A males que vêm para o bem. Outros são só de sacanagem. Mas o que podemos fazer?
É a vida. É o sol, é a noite, é a morte, é o laço, é o anzol.
Ok, me organizei aqui e minhas metas são: passar na porra da PP, terminar Final Fantasy IX e estudar. Ok, arranjar uma paixãozinha pra me ajudar a atravessar esse frio seria legal também.
Seu imbecil.
Que título genial não? pena que só eu e mais uma iremos entendê-lo. Eu definitivamente preciso ganhar algum prêmio. um jabuti talvez. ano que vem um camões seria legal também.
De longe eu olho e vejo todas as pessoas do mundo exatamente iguais. Alguns detalhes as dividem em um punhado de categorias, mas, quando vejo mais detalhadamente, elas são idênticas. Não sou o tipo de pessoa de ter essa crise de identidade, parecendo uma bixa louca que detalha tudo. Quem faz isso é o quaresma. Dá pra acreditar que o cara sabia a forma de se vestir de uma menina? Quando usa calça jeans, usa a camisa da escola, quando usa a calça da escola, não usa a camisa. COMO SE TODO MUNDO SOUBESSE DO VESTUÁRIO de todo mundo. De qualquer forma, Não vejo solução para meu questionamento se não TOMAR VERGONHA. E seguir em frente.
Após minha mais recente derrota( Vocês já sabem bem) e minha mais recente vitória( bom, essa ninguém sabe) eu ando sem um objetivo definido. Claro, meu objetivo sempre vai ser conquistar seja lá o que estiver disponível, de traits, achievements,EXP, Equips, e seja lá qual for a referência de RPG que eu estiver esquecendo. O problema é que não sei qual é minha MAIN QUEST, não sei, é isso. Me sinto.... perdido, mas de uma maneira positiva.
Algumas coisas nunca mudam certo? Sabe, não tenho do que reclamar, me divirto, tenho ótimos momentos com pessoas que não me extraem nada negativo, tenho trabalhado duro e acima de tudo, tenho tido auto-respeito, auto-confiança e MACHEZA. Então, digamos que isso é um bom sinal.
Outro dia eu vi meu anjo. É, o meu anjo, minha Bruna. Ok, se você não sabe quem ela é, procura aí que já falei dela. E que incrível rever alguém que te fez feliz. é bem incrível. Me lembrou os dias em que eu fui amado incondicionalmente sem medo nenhum. Tenho certeza que isso foi bem único na minha vida. Aliás, o que sobre a Bruna que não foi único? isso é bem impressionante! E me me lembra como eu fui um idiota em deixá-la ir embora. A males que vêm para o bem. Outros são só de sacanagem. Mas o que podemos fazer?
É a vida. É o sol, é a noite, é a morte, é o laço, é o anzol.
Ok, me organizei aqui e minhas metas são: passar na porra da PP, terminar Final Fantasy IX e estudar. Ok, arranjar uma paixãozinha pra me ajudar a atravessar esse frio seria legal também.
Seu imbecil.
quarta-feira, 19 de setembro de 2012
Welcome to life
Terei uma nova garota em minha vida. Uma completamente diferente de todas. Totalmente. Uma garota que vai me abalar, como nunca antes. Uma garota que vai me deixar enciumado, apaixonado e acima de tudo feliz.
Ela será amada por mim incondicionalmente, sem parcimônia. E o melhor, serei amado de volta, tenho certeza.
Meu novo anjo, espero que eu esteja lá pra te dar as boas vindas ao nosso mundo maluco, que não é lá essas coisas,mas agora é um pouco mais feliz, minha irmãzinha.
Enganei todo mundo né? Hahahahahahahahahha pois é, a era de eu ser irmão mais velho chegou.
segunda-feira, 10 de setembro de 2012
Página 180, Final de Capítulo
Sabe como é acordar mal em um dia bom? Uma vez(ontem) acordei ao meio dia de um domingo(ontem) com a senhora minha mãe me enchendo o saco, como sempre, e ordenando que me arrumasse para um evento social. O evento em si não tinha muita importância, um almoço com alguns familiares de meu chefe. A importância se encontrava no local. A casa de praia do chefe, que é um lugar mitológico para mim. Em 16 anos aquela casa me deu talvez as melhores lembranças da minha vida. Ali aprendi a nadar, fiquei horas embaixo d'água, tomei chuva, insolação, comida ruim, comida boa, trabalho duro, férias e feriados! Acho que conheço aquela casa melhor do que qualquer casa que já morei.
Essa nostalgia repentina e não planejada me adicionou algumas ideias novas(antigas) e me deu um certo ar pra respirar. Das minhas loucuras tímidas e das batalhas sangrentas travadas no meu interior entre minhas ideias e meus desejos. Parei pra pensar se vale a pena procurar o que vale a pena. Será que me entende quando digo? Quem sou eu no clube dos cinco pra dizer se uma coisa vale a pena ou não? Porque temos que ser seletivos? Pro inferno com o critério.
Ontem eu acordei mal em um dia bom. Foi muito melhor do que acordar bem num dia mal, a falta de expectativa me catapultou para um dia ótimo. comigo bem. Como eu precisava estar em bastante tempo.
Resumindo de uma maneira que eu não costumo fazer: foi bom.
quarta-feira, 5 de setembro de 2012
The Uncool
Hoje teremos um papo muito louco( narrador da sessão da tarde mode ON).
É, foda-se, esse blog é meu. Quero falar de uma raça alienígena. Calma, não enlouqueci e eles ainda não chegaram, é uma raça alienígena de um game. Ok, nessa frase perdi 80% dos leitores(4 pessoas) mas espere, não vou falar nada utópico. Sim, chegarei a uma conclusão relacionada com nós seres humanos babacas. Só espere aí um pouquinho.
O game é Mass Effect. É a maior obra de ficção científica de nosso tempo(anos 2010, seus ignorantes do caralho.). Mas isso não interessa para metade de vocês certo? O que quero falar aqui é sobre a relação de nós, ou especificamente EU(é, vocês que se danem) com os Drell. Quem são eles?
Os Drell são onívoros répteis humanoides com uma avantajada idade de 85 anos galáticos. A aparência dos Drell é muito similar aos humanos, sua pele é compacta, dando assim a eles uma boa força.
Por causa dos ancestrais, os Drell emergiram de um árido e rochoso deserto.
A principal causa de morte dos Drell é a sindrome Kepral´s, causada por longa exposições ao clima úmido.
Esta síndrome desgasta a habilidade de seus pulmões em captar o Oxigênio, resultando numa ineficiência cardio-vascular, que é Fatal.
Os Drell possuem uma ótima memória, e adaptação em um mundo onde eles tem que se lembrar onde estão as localizações de recursos ( vegetação, água potável )através de vastas distâncias.
As memórias são tão fortes que um estímulo externo pode ativar uma poderosa lembrança. Essas lembranças são tão vivas e detalhadas que alguns Drell podem confundir com a realidade- Thane Krios, por exemplo, lembra de casa assassinato que ele cometeu e pode descrevê-los em mínimos detalhes. Esse processo pode ser involuntário.
Então o que são os Drell? Essa lagartixa verde aí do lado. Eles são bem legais by the way.
OK, o que me importa aqui é a última parte. Eles possuem memórias perfeitas. Ou seja, tudo que eles já fizeram um dia, de coçar um olho à salvar o mundo, eles se lembram perfeitamente. Tão perfeitamente que eles Enxergam essas memórias como se as estivessem vivendo de novo. E isso é um problema as vezes. Alguns ficam viciados em suas boas memórias, e deixam de viver, para literalmente viver seus sonhos. O que cada um de nós não abriria mão pra ser capaz disso? É um poder incrível. E ao mesmo tempo tão perigoso. Thane, por exemplo é um assassino. Ele lembra de cada assassinato. Isso o perseguiu por TODA a vida. Quantos problemas não são criados? É uma doideira.
É, foda-se, esse blog é meu. Quero falar de uma raça alienígena. Calma, não enlouqueci e eles ainda não chegaram, é uma raça alienígena de um game. Ok, nessa frase perdi 80% dos leitores(4 pessoas) mas espere, não vou falar nada utópico. Sim, chegarei a uma conclusão relacionada com nós seres humanos babacas. Só espere aí um pouquinho.
O game é Mass Effect. É a maior obra de ficção científica de nosso tempo(anos 2010, seus ignorantes do caralho.). Mas isso não interessa para metade de vocês certo? O que quero falar aqui é sobre a relação de nós, ou especificamente EU(é, vocês que se danem) com os Drell. Quem são eles?
Os Drell são onívoros répteis humanoides com uma avantajada idade de 85 anos galáticos. A aparência dos Drell é muito similar aos humanos, sua pele é compacta, dando assim a eles uma boa força.
Por causa dos ancestrais, os Drell emergiram de um árido e rochoso deserto.
A principal causa de morte dos Drell é a sindrome Kepral´s, causada por longa exposições ao clima úmido.
Esta síndrome desgasta a habilidade de seus pulmões em captar o Oxigênio, resultando numa ineficiência cardio-vascular, que é Fatal.
Os Drell possuem uma ótima memória, e adaptação em um mundo onde eles tem que se lembrar onde estão as localizações de recursos ( vegetação, água potável )através de vastas distâncias.
As memórias são tão fortes que um estímulo externo pode ativar uma poderosa lembrança. Essas lembranças são tão vivas e detalhadas que alguns Drell podem confundir com a realidade- Thane Krios, por exemplo, lembra de casa assassinato que ele cometeu e pode descrevê-los em mínimos detalhes. Esse processo pode ser involuntário.

Então o que são os Drell? Essa lagartixa verde aí do lado. Eles são bem legais by the way.
OK, o que me importa aqui é a última parte. Eles possuem memórias perfeitas. Ou seja, tudo que eles já fizeram um dia, de coçar um olho à salvar o mundo, eles se lembram perfeitamente. Tão perfeitamente que eles Enxergam essas memórias como se as estivessem vivendo de novo. E isso é um problema as vezes. Alguns ficam viciados em suas boas memórias, e deixam de viver, para literalmente viver seus sonhos. O que cada um de nós não abriria mão pra ser capaz disso? É um poder incrível. E ao mesmo tempo tão perigoso. Thane, por exemplo é um assassino. Ele lembra de cada assassinato. Isso o perseguiu por TODA a vida. Quantos problemas não são criados? É uma doideira.
Nós seres humanos temos semelhanças. Nos prendemos a memórias. Nos prendemos a coisas muito menores. Uma expectativa. Um gesto. Um dia errado ou certo. Perdemos nossa vida por viver uma vida que não existe. Exatamente como os Drell, mas de uma maneira muito menos real e muito mais... boba. A diferença é que eles têm uma desculpa patológica, vocês têm frescura. Então levanta essa bunda gorda aí e viva mais do que conseguir lembrar. E se um dia você se lembrar de mim, me mande um cartão de natal de obrigado.
I'm sorry, não consigo mais escrever. Outro dia eu prometo que entrarei mais fundo nisso. E farei um bom texto.
Eu nunca fui nada nisso. Nunca fiz parte da peça. Nunca ditei as regras, nunca mexi as peças, nunca rolei os dados. Nesse jogo tudo que fiz foi sonhar, lembrar do que não aconteceu. Os Drell e eu no fim de tudo, não somos nada diferentes. Nesse jogo você é a maior recompensa. E eu sou o incrivelmente distante sonhador. Que pena, tinha grandes planos pra todo esse amor. If only i could...
terça-feira, 4 de setembro de 2012
Duo Com Necessidade
You can't always get what you want, but if you try sometimes you just might find that you get what you need.
Já é mais do que sabido que Rolling Stones é a maior banda de todos os tempos. Não é a melhor, nem a com as melhores músicas, e é infinitamente superior aquela bandinha de garagem chamada Beatles. E é a maior banda de todos os tempos. Por três razões: Keith Richards ainda vive e Mick jagger ainda vive. A terceira razão é: Brian Jones morreu. Stones é uma banda que te diz o que deve ser dito quando deve ser dito. É a conexão que tenho atualmente com Coldplay, eles sabem ser legais, animados, da forma deles( seja a loucura dos Stones ou o êxtase alternativo do Coldplay) e ao mesmo tempo te contam coisas sérias, te fazem pensar, te fazem mudar e te fazem parar o mundo ao seu redor e te ajudam a entender.
Fantástico. Você nem sempre pode ter o que você quer, mas se você tentar alguma hora você descobre que você tem o que você precisa. Assim, se não bastasse a música ser foda, a mensagem é clara e objetiva. NÃO LARGUE MÃO DAS COISAS. mas também NÃO SEJA UM FANÁTICO, porque uma hora você tem o que lhe é de direito, se você merecer.
Se tem músicas que te dizem tanto, te ensinam tanto na letra, te convido à um experiência. MAS É PRA FAZER PORRA! Primeiro de tudo, faça isso no silêncio. sozinho no quarto, sei lá, mas o silêncio é importante. Aí você pega seus melhores fones de ouvido. Aí você pluga ele no seu aparelho eletrônico. E escuta isso:
Escute sem pensar em muita coisa, sem esperar nada. e escute essa porra até o final.
Ok, então o tema da música é sobre partir ou não para o além, o seu medo ou não disso certo? Errado. O que tem de foda nessa música, que é o que tem de foda no Pink Floyd( que aí sim é a melhor banda de todos os tempos) é que sempre cabe outra interpretação. Todo o clima da música pode te passar qualquer mensagem. Que seja só pela música ou pelos gritos absurdos da Clare Torry, a música passa tristeza. Como a dor da perda, a dor da derrota, qualquer dor. e o fim, os sussurros abrasivos e o piano leve concluem , junto com a outra frase dita
Então, você, ela, ele, nós, eles, vós, se recuperam... CARA, uma lição. um prazer em ouvir essa música e uma nostalgia de todos momentos que me senti na merda e de repente me deparei feliz. Um amor. Mas essa é minha interpretação. Escreve você aí o que você sentiu.
Já é mais do que sabido que Rolling Stones é a maior banda de todos os tempos. Não é a melhor, nem a com as melhores músicas, e é infinitamente superior aquela bandinha de garagem chamada Beatles. E é a maior banda de todos os tempos. Por três razões: Keith Richards ainda vive e Mick jagger ainda vive. A terceira razão é: Brian Jones morreu. Stones é uma banda que te diz o que deve ser dito quando deve ser dito. É a conexão que tenho atualmente com Coldplay, eles sabem ser legais, animados, da forma deles( seja a loucura dos Stones ou o êxtase alternativo do Coldplay) e ao mesmo tempo te contam coisas sérias, te fazem pensar, te fazem mudar e te fazem parar o mundo ao seu redor e te ajudam a entender.
Fantástico. Você nem sempre pode ter o que você quer, mas se você tentar alguma hora você descobre que você tem o que você precisa. Assim, se não bastasse a música ser foda, a mensagem é clara e objetiva. NÃO LARGUE MÃO DAS COISAS. mas também NÃO SEJA UM FANÁTICO, porque uma hora você tem o que lhe é de direito, se você merecer.
Se tem músicas que te dizem tanto, te ensinam tanto na letra, te convido à um experiência. MAS É PRA FAZER PORRA! Primeiro de tudo, faça isso no silêncio. sozinho no quarto, sei lá, mas o silêncio é importante. Aí você pega seus melhores fones de ouvido. Aí você pluga ele no seu aparelho eletrônico. E escuta isso:
Escute sem pensar em muita coisa, sem esperar nada. e escute essa porra até o final.
Se os arrepios deixarem, continue aqui comigo. O que essa música ensina? Essa é a coisa mais deliciosa dela, qualquer coisa. A música é toda instrumental com solos vocais. No meio uma frase
And I am not frightened of dying. Any time will do, I don't mind. Why should I be frightened of dying? There's no reason for it – you've got to go sometime.
Ok, então o tema da música é sobre partir ou não para o além, o seu medo ou não disso certo? Errado. O que tem de foda nessa música, que é o que tem de foda no Pink Floyd( que aí sim é a melhor banda de todos os tempos) é que sempre cabe outra interpretação. Todo o clima da música pode te passar qualquer mensagem. Que seja só pela música ou pelos gritos absurdos da Clare Torry, a música passa tristeza. Como a dor da perda, a dor da derrota, qualquer dor. e o fim, os sussurros abrasivos e o piano leve concluem , junto com a outra frase dita
I never said I was frightened of dying.
Então, você, ela, ele, nós, eles, vós, se recuperam... CARA, uma lição. um prazer em ouvir essa música e uma nostalgia de todos momentos que me senti na merda e de repente me deparei feliz. Um amor. Mas essa é minha interpretação. Escreve você aí o que você sentiu.
Chega por hoje ou devo falar de mim? Acho que chega por hoje. Ah, e fiz um acordo que obviamente não me beneficia, e estarei TENTANDO escrever todo dia. Ou pelo menos mais ativamente. E sobre mais coisas. Vamos nos conhecer certo? Leitor(que não existe) e Escritor(que tenta existir). Será que nos daremos bem? Como só eu falo nessa birosca, suponho que sim!
sábado, 1 de setembro de 2012
Se parece com o som das ondas do mar
Aquele mímico idiota tinha razão, o amor desaparece.
- Hoje eu serei o Super-Eu.
- E se o Super-Você encontrar a Super-Ela e ela te rejeitar?
- Então sem problemas.
- uh-um. Por quê?
- Porque nunca sou eu, é só uma atuação. Eu vivo minha vida como um filme francês, Steve!
Meu Pai saiu de casa quando eu tinha 8 anos. Sabe o que ele me disse? Seja feliz, fique sozinho. Eu tinha 8.
- Ei, é, eu te conheci há 61 horas atrás... É era eu!Ouça, uh, você quer jantar? Uh, que tal almoçar? Almoço não. Café? Água? Que tal um pouco de água? Eu te encontro onde você já esteja almoçando e então tomamos água.
Desespero - O pior perfume do mundo.
Ok chega de referências perdidas que ninguém nunca vai entender, e se entender, nunca vai ver ou algo do tipo. Eu fiquei bastante tempo sem escrever nada. Nada, nada mesmo. Me sentindo muito ruim em qualquer coisa. Me sentindo um medíocre escritor. Não que eu seja algo muito longe disso, não, mas... minha auto-estima explodiu como o boeing no 11 de setembro(mean relation). Por quê diabos isso aconteceu? Por quê diabos eu estou usando a palavra diabos? Será que eu estou usando o porque certo? Meu Deus são tantas dúvidas! Eu nunca esperei estar bem esses tempos... Mas não sei, foi longe demais. não me sentia mais confiante pra abrir uma porta. Não foi o clima, não foram minhas notas, não foi a TV à cabo me decepcionando, não foi meu problema físico, não foram assaltantes, estupradores ou algo do tipo, não foi nada que geralmente me influenciaria ou Não, ela não quebrou meu coração, by the way.
Só não aconteceu nada. NADA. assim... já é um aviso suficiente ouvir o silêncio como resposta pra qualquer coisa, e 3,4,5 semanas, 100 dias, 10 anos, não tenho ideia do tempo que passou, mas ser ignorado me apavora de uma maneira inescrupulosamente indescritível. Não sou um monstro de atenção ou qualquer coisa irritante de um grupo de auto-ajuda, mas, porra! Me senti completamente botinado. Chutado com uma botina, ou receptado com uma bota e etc para os leigos. Até aí, nós já passamos por isso vida. Não passamos? Só... Todas as vezes?
Mas hey, até aí esse não é o problema. Tudo bem, esse é um grande problema, mas com o qual eu consigo sobreviver(eu acho). A questão de 1 milhão de dólares ou de 1 garota incrível, linda, apaixonante e semi-perfeita*que gosta de HQs*... Ok, de 100 milhões de dólares, é: Porque eu fiquei 1,2,3,4,5 semanas, 100 dias, 10 anos, 2 décadas, horas, minutos sem insistir em falar com ela?
Foda-se que eu fui ignorado. Really, sem correr o risco de parecer um psicopata, ou melhor, correndo, Só deveria ter entrado nessa fase morta de sobrevida quando ouvisse um não. É, percorrendo todos os arquivos de dados que minha memória bem apertada tem me deparei com o fato de que não houve um não. houve um gelo gigante ou só uma coincidência, ou as vezes o silêncio tenha significado um não, mas EI, não tenho bola de cristal.
Desta vez eu tinha tanta certeza de que conseguiria provar pra todo mundo que não preciso provar nada pra ninguém. Tanta certeza de que derrubaria o mundo. O pior problema do homem é a expectativa. É como se eu tivesse feito um filme incrível... Tão incrível, mas que ninguém viu. Isso me deixa triste, da forma como não me sentia há tempos. Não estou triste, deprê-show quero morrer agora. Mas me sinto triste, por ter sido tudo tão lindo, sem ter sido. Por ter o melhor filme do mundo abandonado. Triste da forma : podia ter sido diferente. Ou pode ser diferente.
Sabe quando se sente que falta alguma coisa? Como um filme cortado antes do final verdadeiro?
Sabe quando pelo filme inteiro se espera por um momento chave quando o vilão finalmente morre, mas em cena tudo parece que vai acabar mal pro mocinho e ele apanha feito cachorro leproso, cai no chão todo arrebentado? Pois é, eu sou o mocinho. E sabe quando nos segundos finais do vilão estar prestes a matar o mocinho, alguma coisa acontece inesperadamente, como o grande companheiro do mocinho chegar e atirar o vilão longe, salvando o dia? Pois é, também espero esse cara.
Eu tenho 17 anos. É um pouco cedo pra se dizer adeus. É um pouco cedo pra se ter resoluções definitivas. É muito cedo pra se achar certo. É a hora perfeita pra errar. E já é 2,3,4,5 semanas, 10 anos, ou whatever tarde demais pra perceber isso. Seu imbecil
- Hoje eu serei o Super-Eu.
- E se o Super-Você encontrar a Super-Ela e ela te rejeitar?
- Então sem problemas.
- uh-um. Por quê?
- Porque nunca sou eu, é só uma atuação. Eu vivo minha vida como um filme francês, Steve!
Meu Pai saiu de casa quando eu tinha 8 anos. Sabe o que ele me disse? Seja feliz, fique sozinho. Eu tinha 8.
- Ei, é, eu te conheci há 61 horas atrás... É era eu!Ouça, uh, você quer jantar? Uh, que tal almoçar? Almoço não. Café? Água? Que tal um pouco de água? Eu te encontro onde você já esteja almoçando e então tomamos água.
Desespero - O pior perfume do mundo.
Ok chega de referências perdidas que ninguém nunca vai entender, e se entender, nunca vai ver ou algo do tipo. Eu fiquei bastante tempo sem escrever nada. Nada, nada mesmo. Me sentindo muito ruim em qualquer coisa. Me sentindo um medíocre escritor. Não que eu seja algo muito longe disso, não, mas... minha auto-estima explodiu como o boeing no 11 de setembro(mean relation). Por quê diabos isso aconteceu? Por quê diabos eu estou usando a palavra diabos? Será que eu estou usando o porque certo? Meu Deus são tantas dúvidas! Eu nunca esperei estar bem esses tempos... Mas não sei, foi longe demais. não me sentia mais confiante pra abrir uma porta. Não foi o clima, não foram minhas notas, não foi a TV à cabo me decepcionando, não foi meu problema físico, não foram assaltantes, estupradores ou algo do tipo, não foi nada que geralmente me influenciaria ou Não, ela não quebrou meu coração, by the way.
Só não aconteceu nada. NADA. assim... já é um aviso suficiente ouvir o silêncio como resposta pra qualquer coisa, e 3,4,5 semanas, 100 dias, 10 anos, não tenho ideia do tempo que passou, mas ser ignorado me apavora de uma maneira inescrupulosamente indescritível. Não sou um monstro de atenção ou qualquer coisa irritante de um grupo de auto-ajuda, mas, porra! Me senti completamente botinado. Chutado com uma botina, ou receptado com uma bota e etc para os leigos. Até aí, nós já passamos por isso vida. Não passamos? Só... Todas as vezes?
Mas hey, até aí esse não é o problema. Tudo bem, esse é um grande problema, mas com o qual eu consigo sobreviver(eu acho). A questão de 1 milhão de dólares ou de 1 garota incrível, linda, apaixonante e semi-perfeita*que gosta de HQs*... Ok, de 100 milhões de dólares, é: Porque eu fiquei 1,2,3,4,5 semanas, 100 dias, 10 anos, 2 décadas, horas, minutos sem insistir em falar com ela?
Foda-se que eu fui ignorado. Really, sem correr o risco de parecer um psicopata, ou melhor, correndo, Só deveria ter entrado nessa fase morta de sobrevida quando ouvisse um não. É, percorrendo todos os arquivos de dados que minha memória bem apertada tem me deparei com o fato de que não houve um não. houve um gelo gigante ou só uma coincidência, ou as vezes o silêncio tenha significado um não, mas EI, não tenho bola de cristal.
Desta vez eu tinha tanta certeza de que conseguiria provar pra todo mundo que não preciso provar nada pra ninguém. Tanta certeza de que derrubaria o mundo. O pior problema do homem é a expectativa. É como se eu tivesse feito um filme incrível... Tão incrível, mas que ninguém viu. Isso me deixa triste, da forma como não me sentia há tempos. Não estou triste, deprê-show quero morrer agora. Mas me sinto triste, por ter sido tudo tão lindo, sem ter sido. Por ter o melhor filme do mundo abandonado. Triste da forma : podia ter sido diferente. Ou pode ser diferente.
Sabe quando se sente que falta alguma coisa? Como um filme cortado antes do final verdadeiro?
Sabe quando pelo filme inteiro se espera por um momento chave quando o vilão finalmente morre, mas em cena tudo parece que vai acabar mal pro mocinho e ele apanha feito cachorro leproso, cai no chão todo arrebentado? Pois é, eu sou o mocinho. E sabe quando nos segundos finais do vilão estar prestes a matar o mocinho, alguma coisa acontece inesperadamente, como o grande companheiro do mocinho chegar e atirar o vilão longe, salvando o dia? Pois é, também espero esse cara.
Eu tenho 17 anos. É um pouco cedo pra se dizer adeus. É um pouco cedo pra se ter resoluções definitivas. É muito cedo pra se achar certo. É a hora perfeita pra errar. E já é 2,3,4,5 semanas, 10 anos, ou whatever tarde demais pra perceber isso. Seu imbecil
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