segunda-feira, 21 de maio de 2012

Reflexões sobre muitas coisas que você não se importa.

  Eu reflito muito sobre figuras históricas. Figuras históricas e suas reais personalidades, pensamentos, atitudes e razões.Me deleito em pensar nas situações importantes da história, e imaginar como tais pessoas se sentiram no momento, quais foram seus pensamentos, e reações. É explicito nesse blog que eu amo história. Se não era, agora é, EU AMO HISTÓRIA. não história, eu amo a história, do universo. É a melhor forma de encontrar o que eu sou, e o que eu posso ser. é descobrindo o que eu era. Eu, no caso, a humanidade, os homens, e esse pensamento pode se desdobrar em até o que meus ancestrais foram.
  Eu sou descendente de holandeses que se estabeleceram em Pernambuco entre 1630 e 1650, e a influência dos holandeses é tão grande naquela região e na minha vida, que sou loiro de olho azul, tenho um nome único(Aliança), e, é claro, Recife é a grande capital do nordeste por causa disso.Agora pense, algo que aconteceu há 400 anos fez com que eu exista, e mais, a expulsão dos holandeses em 1654 com a Paz de Haia    fez com que eu falasse português hoje, e não neerlandês, e fez com que eu não tenha passaporte Europeu!           Como se ignora tal fato? eu podia estar CERCADO de suecas agora mesmo! Fico indignado com tal constatação. Eu podia ser um stadtholder das Repúblicas Holandesas, um magistrado, um ministro!Não, estou encarcerado em um país com pessoas sem senso comum nenhum.
  O que mais me excita na história é o "se".Pensar no se eu fosse um stadtholder, e etc. É ai que se sustenta todo o inicio da minha curiosidade pelas personalidades. Eu imagino, como seria por exemplo um revolucionário constitucionalista em 1932. Essas pessoas(Paulistas, é claro, porque o resto do país ARREGOU) tiveram o poder de mudar a história. Continuar alheias à ditadura getulista ou se rebelar e mudar o rumo da história no mundo! Eu REZO pelo momento em que eu tenha que participar de um acontecimento histórico que daqui 30 anos esteja escrito em livros e seja contado para outras pessoas! Será que ninguém mais se empolga pelo poder que lhes é entregue pelo destino? Eu não quero ser rico, não quero ser um stadtholder, não quero ser famoso, eu quero ser importante. Marcar meu nome da história, seja ele anônimo ou com estátuas, Que seja eu o soldado anônimo no arco do triunfo, ou que seja eu o Charles de Gaulle, Eu não faço distinção. Só distinguo a importância minha ou não.
  Outra coisa que invejo nesses revolucionários, é o patriotismo. Não consigo nutrir amor pelo Brasil. Não mesmo, afeto, por ser meu país, tudo bem, mas não amor. Mas quando vejo minha São Paulo, tão destruída pelos brasileiros, pelos paulistas e pelos paulistanos, meu coração racha como cristais. Por São Paulo sim, eu nutro amor e paixão. A cidade viva e eternamente acordada, eternamente suja mas eternamente bela, por mais abandonada e maltratada que seja hoje, vivo aqui com a memória de uma época há muito passada, que nem é minha, onde São Paulo era a mais bela das metrópoles coloniais. Onde o Centro Histórico de São Paulo, é só o Centro de São Paulo, e se podia andar pelas imediações do Teatro Municipal sem se preocupar com traficantes e viciados em crack. Me pergunto porque o ser humano tem que prostituir TUDO que existe de bom nesse mundo, mas não acho nem traço de resposta. Ou acho, mas tenho tanta vergonha em admitir que eu faço parte desse ser humano, que não digo a resposta à mim mesmo.Digo agora: O ser humano é estúpido, mal caráter e egoísta. Não se engane, todos somos, não existe nada que mude isso, ainda. E mesmo com todos esses problemas, surgem , a cada 4, 5 décadas, seres humanos que mudam o jogo, de tantas formas inacreditáveis, que todos esse defeitos humanos são postos na sombra.
  Me pergunto se, caso me torne uma figura histórica, contarão somente meu lado heroico, ou maléfico, e deixarão de lado minha maldade, ou minha bondade. Provavelmente farão um filme com um ator ruim mas que estará na moda, e toda a totalidade da população mundial me verá com os olhos de um cineasta de estúdio arrogante, que não fará ideia do que eu terei feito de verdade. o tempo verbal agora quase me pegou!


Dá prazer em me ver tentando fugir de um assunto, que seria minha vida, e falhando miseravelmente, quando estou muito próximo de conseguir terminar um texto sem falar da minha vida atual e ai sinto uma vontade maluca de continuar a escrever, e sobre mim. É o seguinte, estou eu aqui, livre e desimpedido, implorando pra me apaixonar por alguém.Sim, é imbecil, sempre foi, mas não quero me apaixonar por alguém. eu quero que eu me apaixone por alguém. Deu pra entender? Não vou deixar que aconteça naturalmente, e foda-se. Estou negociando qualquer coisa.Na situação subentendida, eu.

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